No primeiro ensaio, discuto a glorificação da imagem que o indivíduo narcísico contemporâneo faz de si mesmo frente aos produtos da indústria cultural. No segundo texto, debato como o automóvel e todas as próteses demonstram o meio como fim fáustico. O corpo, de orgânico para inorgânico. No terceiro ensaio, exponho como a invasão aos morros cariocas foi preparada psicossocialmente pela mídia para depois acontecer militarmente, num processo hiperreal. No quarto ensaio, teço uma crítica à técnica consonante com o autor alemão Martin Heidegger, ironizandoo em seu posicionamento quanto à poesia, pois ela não salva nada e ninguém. No quinto ensaio, trabalho a fetichização e a obsessão na técnica (causa e sintoma). A obsessão de adiamento da morte é que a torna o motor das racionalidades econômica e sexual contemporâneas. No sexto e último ensaio, explico que a Teoria das Relações Objetais dá menos ênfase aos impulsos biológicos e maior importância aos padrões de relacionamento da criança com o ambiente e as pessoas. Nos últimos três textos, expresso o meu negativismo filosófico em reflexões sobre os repetitivos comportamentos diante os fenômenos burocraticamente técnicos. Nada acontecerá após a pandemia.