FORA DE ÓRBITA

Este livro, com todo contexto inicial que já foi descrito, surgiu a partir de um questionamento, como quase tudo na vida, Como verbalizar o silêncio? Talvez através de poesia, músicas, imagens; mas aglomerando tudo isso, pode-se dizer, que sentimos o silêncio através da arte. Não me refiro à arte de especificar uma habilidade, mas a arte de experimentar o conjunto de todas as habilidades, assim como, suas ausências. O Ser considerado artista é aquele que se rende a ser, a única coisa que já veio ao mundo sendo: humano, e assim, se submete a um turbilhão de sensações, que só poderão ser desfrutadas e vivenciadas, através da mais bela, profunda e intensa arte. A contradição é o início do caos, assim como sua finitude e principalmente, o fato que a cerca, provando que jamais haverá uma ordem de começo, meio e fim. E sim, é possível questionar a sanidade, e considerar-me louca, e portanto teremos uma verdade, porém, incompleta. Pois o louco que faz arte, não é louco, é artista.