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Sinopse
Ligados, na sua origem, à psicologia positivista norte-americana, os estudos em aquisição de linguagem subitamente tomaram vulto no final dos anos 60, quando surgiram as pesquisas inspiradas pela então revolucionária Gramática Gerativa Transformacional. Os "convertidos imediatos", como foram chamados esses investigadores, chegaram a acreditar que encontrariam, nos dados colhidos nas falas de crianças, uma comprovação dos universais lingüísticos postulados por Chomsky. Como alguns já haviam previsto, este projeto de escrever uma gramática da Língua da criança foi um fracasso, no entanto, não deixou de dar lugar a uma descoberta: a de que a estranha sistematicidade encontrada na fala inicial das crianças não se deixava descrever pela Lingüística.
Assim, foi a partir de um fracasso que se abriu uma possibilidade de alteridade para a área. Confrontando-se com estruturas que não podiam decidir se pertenciam ou não à Língua, os investigadores foram convocados, num segundo momento, a transformá-las em dado empírico. Exigência que não encontra paralelo nem na Lingüística nem na Psicologia, áreas das quais supostamente os estudos em aquisição de linguagem dependem.
Mas poderia a fala da criança produzir uma falta no saber da Lingüística? E, supondo que sim, quais seriam as condições necessárias para transformar estas "estruturas" em fatos lingüísticos?
Com a contribuição de três autores - Lacan, Milner e Pêcheux - que abordam a posição singular da Lingüística no campo da ciência, a autora propõe-se aqui a recontar a história dos estudos em aquisição da linguagem, chegando, no seu terceiro momento, ao interacionismo e ao sociointeracionismo. Seria, então, nesse momento, que aquilo que falta da Língua, à criança, poderia ser nomeado?
Assim, foi a partir de um fracasso que se abriu uma possibilidade de alteridade para a área. Confrontando-se com estruturas que não podiam decidir se pertenciam ou não à Língua, os investigadores foram convocados, num segundo momento, a transformá-las em dado empírico. Exigência que não encontra paralelo nem na Lingüística nem na Psicologia, áreas das quais supostamente os estudos em aquisição de linguagem dependem.
Mas poderia a fala da criança produzir uma falta no saber da Lingüística? E, supondo que sim, quais seriam as condições necessárias para transformar estas "estruturas" em fatos lingüísticos?
Com a contribuição de três autores - Lacan, Milner e Pêcheux - que abordam a posição singular da Lingüística no campo da ciência, a autora propõe-se aqui a recontar a história dos estudos em aquisição da linguagem, chegando, no seu terceiro momento, ao interacionismo e ao sociointeracionismo. Seria, então, nesse momento, que aquilo que falta da Língua, à criança, poderia ser nomeado?
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Ficha técnica
Especificações
ISBN | 9788575910047 |
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Pré venda | Não |
Peso | 279g |
Autor para link | LEMOS MARIA TERESA GUIMARAES DE |
Livro disponível - pronta entrega | Não |
Tipo item | Livro Nacional |
Número de páginas | 216 |
Código Interno | 562352 |
Código de barras | 9788575910047 |
Acabamento | BROCHURA |
Autor | LEMOS, MARIA TERESA GUIMARAES DE |
Editora | MERCADO DE LETRAS |
Sob encomenda | Não |
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