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    O UNIVERSALISMO EUROPEU

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    Sinopse

    A retórica das potências dominantes para justificar seu império é o tema deste novo livro do sociólogo norte-americano Immanuel Wallerstein. Como os poderosos criam narrativas e conceitos que justificam ataques com interesses econômicos e geopolíticos contra outros países? Com apresentação de Luiz Alberto Moniz Bandeira, a obra analisa, entre outros casos, as raízes da mentalidade dos neoconservadores na defesa da Guerra do Iraque e os paradoxos, limites e contradições das chamadas 'intervenções humanitárias', como as que ocorreram em Kosovo e a missão que o Brasil hoje lidera no Haiti; além da farsa do conceito conhecido como 'choque de civilizações'. O 'universalismo europeu' do título é o falso universalismo, em torno das ideias igualitárias da modernidade, como direitos humanos e democracia, usadas, no entanto, para reafirmar uma pretensa superioridade dos países do eixo ocidental (Europa-Estados Unidos), que justificaria suas intervenções militares. No primeiro capítulo, 'Quem tem o direito de intervir?', Wallerstein parte de um debate ocorrido na Espanha, no século XVI, logo após a descoberta da América, entre Bartolomé de las Casas e Juan Ginés de Sepúlveda. Ambos discutiram sobre que direito tinham os conquistadores espanhóis contra os povos indígenas. Para Wallerstein, desde Sepúlveda, defensor de massacres em nome da cristianização, as bases da defesa de intervenções militares são as mesmas. E suas razões de fundo, naquele caso a tomada das riquezas das terras do novo mundo, também. A luta de Las Casas no interior da Corte espanhola para mostrar que o mal infligido pela guerra era muito maior que o pretenso bem de suas justificativas, estava condenada porque questionava a maneira como o próprio poder imperial se legitima e se estrutura.No segundo capítulo, o autor mostra de que modo o Orientalismo foi usado no período colonial para estabelecer uma relação de superioridade cultural com sociedades complexas, e em muitos casos de raízes muito mais antigas que a ocidental, da Ásia e do norte da África. Retoma a importância da luta anticolonial contra o Orientalismo e a trajetória de dois intelectuais fundamentais - o egípcio Anouar Abdel-Malek e o palestino Edward Said - no desmonte do 'particularismo essencialista' que, por meio de estereótipos e de generalizações, caracteriza o outro sempre como o atrasado e assim retira seu direito à autodeterminação.Wallerstein estuda ainda a separação entre o humanismo e o saber científico na academia, o que gerou o 'último e mais poderoso dos universalismos europeus': o científico, a ciência como verdade. A produção do saber desligada de objetivos do bem comum, com a universidade como ator do mercado e legitimadora acrítica do poder. A superioridade técnica de um povo sobre outro entendida como direito de dominação.No último capítulo, Wallerstein discute o papel do intelectual no mundo de hoje, em um sistema capitalista que o autor considera em crise final. Diante do risco de um novo mundo ainda mais cruel, desigual, e hierárquico, Wallerstein analisa os becos sem saída do pós-modernismo, e a necessidade e as possibilidades da construção de um universalismo não europeu, mas de fato universal, para uma outra ordem mundial.
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    Ficha técnica

    Especificações

    ISBN9788575590973
    Tradutor para link
    SubtítuloA RETÓRICA DO PODER
    Pré vendaNão
    Peso200g
    Autor para link
    Livro disponível - pronta entregaNão
    Dimensões21 x 14 x 1
    IdiomaPortuguês
    Tipo itemLivro Nacional
    Número de páginas144
    Número da edição1ª EDIÇÃO - 2007
    Código Interno249980
    Código de barras9788575590973
    AcabamentoBROCHURA
    AutorWALLERSTEIN, IMMANUEL
    EditoraBOITEMPO EDITORIAL
    Sob encomendaNão
    TradutorMEDINA, MARIA BEATRIZ DE
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