Depois de 35 anos dedicados ao teatro, seja como administrador, diretor ou, simples-mente, como um apaixonado, Paulo Roberto usou a sua habilidade de ouvir (o ator Rogério Fróes, o contra-regas J. Maia, o humorista Ari Toledo e tantos outros) para contar histórias que se passaram há oitenta, cinquenta, dez anos ou a apenas dois, três anos atrás. Histórias de celebridades atuais e de famosos artistas do passado. Não importa. Neste livro, todos têm lugar de destaque: o ator, a estrela, o bilheteiro, o contra-regra, o músico, a camareira, o humorista e até o público... Em 'Teatrando atrás do pano', o leitor vai saber por que o apelido do ator Milton Moraes era Galocha; qual foi a inspiração de Geraldo Pereira para compor Falsa Baiana, quem foi o culpado por deixar totalmente vazia a plateia do Teatro João Caetano numa sexta-feira à noite. Vai descobrir também o que a xará da atriz Irene Ravache vendia; qual o nome do show que a bilheteira tinha vergonha de falar, o que a polícia pensou de Jorge Doria, minutos antes de entrar no palco para encenar Gaiola das Loucas e até quem teve que ensinar Maitê Proença a fazer café no saco de pano. São histórias do cotidiano, quase todas muito engraçadas, às vezes singelas, às vezes tristes. Tem história complicada, história romântica, história de superação. Tem até história que parece mentira, mas não é.