Há uma energia que nos move, que nos impulsiona a amparar tudo e todos. Amparar nossos sonhos, projetos e possibilidades de realizações.
?Quando estamos ao lado de pessoas precisas, cirúrgicas, essas possibilidades são sementes que caem em solos férteis e germinam.
?O sonho de liberdade circunda o homem desde sua mais remota origem e, sem ser querer ser ousado, gostaria que essa leitura provocasse o início desse desejo.
?Nada do quanto escrito vem a ser plenamente inédito, mas tem em si intencionalmente o estado embrionário desse voo, essa capacidade de escolhas e ações, um poder inerente à razão e vontade, simplesmente permitindo fazendo escolhas deliberadas com foros de autodeterminação, de exercer a vontade imaculada sem coações e interferências por forças externas ou internas.
?A linhagem ancestral desse trabalho é bulir a alma, a alma particularizada, o que nos é mais profundo, com o sentimento de integralidade do ser, que pode ser sentida com inteireza por aqueles que já vivenciaram situações de abatimento, injustiça, descaminho e possessão, porém haverá esperança no simples crer que a vida pode mudar.
?Até o último suspiro se desprende, solta, viaja de um lugar a outro, como o vento que sopra sem se apegar aos lugares por onde passa a personagem, justo por não poder haver prisões de quaisquer espécies, na busca do entendimento de si. Peregrina recordando impermanências que reduzem apegos, embora definam as intenções de tolher as novas perspectivas, ao fazerem esquecer o que realmente importa.
?Assim, no quase insondável da alma, no quase irrevelado, compartilhando desafios mas também alegrias com outros peregrinos no curso da vida, irmãos que portam a pequenina chave de ouro que nos dará acesso à liberdade, mesmo que cada qual caminhe pelos respectivos desertos interiores, lugares de correção da natureza pura humana.
?A história é simples e rápida e desse à fatos para a tanto nos fazer enxergar na essência da alma.