'(Des)Caso com a Poesia - Inquietações' trata de uma obra inovadora na seara da poesia. Cada poema cria e recria as palavras, tantas vezes (des)gastadas, tantas vezes estupradas. O Eu e o outro e os outros não somente adornam os poemas, eles entrelaçam e criam vida em cada poesia. As máscaras são tiradas e colocadas, não tem como desvencilhar-se dos segredos e degredos da vida. Os oráculos e esfinges jorram as palavras codificadas e os mortais, nada mais que finitos, buscam, dentro de um tempo finito, encontrar os significados dos códices e morrem nas tentativas do impossível, outros nem tentam. Os homens inventaram as palavras e acreditam que podem domá-las. Diante da insignificância do Homem, a angústia será a sua salvação? Os paradoxos perpassam pela vida dele, o fazendo criador e criatura. O que resta? O silêncio? No silêncio há movimento, há som! Somente a poesia para purificá-lo? Ou para destruí-lo? A poesia sangra e pede para nascer e ser (re)velada. Neste (des)tecido da vida e da poesia, nascem os poemas de '(Des)Caso com a Poesia - Inquietações'. Em cada poema, tudo transcende, tudo vai além, tudo foge da mesmice, dos lugares-comuns e da brevidade. Breve, somente o Homem. A existência é o seu limite.