1776, A REVOLUÇÃO DAS REVOLUÇÕES

A Revolução Americana de 1776 é discutida a partir dos cânones que lhe conferem pioneirismo, além dos elementos necessários para a sua consolidação séculos depois, o que perpassa pelo conhecimento do conceito de justiça social delimitado pelos revolucionários que lutaram pela liberdade daquela nação. O direito e a justiça social enfrentaram caminhos tortuosos no pós-revolução, e, portanto, cabe uma revalorização dos princípios básicos do movimento, que abrange o enfrentamento axiológico envolvendo fundamentos que tutelam o poder econômico e a dignidade da pessoa humana, conforme se apreende da interpretação jeffersoniana da Declaração de Independência de 1776. Existe, assim, um processo de constante permanência e evolução.A Revolução é permanente, como diria a ala radical revolucionária. O conhecimento de sua contribuição para o direito e para a justiça social fornece a sinalização para o constante aprimoramento de seus efeitos, os quais devem percorrer o caminho da concretização dos direitos humanos e da participação social. A obra 1776, a revolução das revoluções: a construção dos conceitos de direito e justiça social discute o movimento revolucionário norte-americano e contribui para a percepção de como aquela concretização pode alcançar uma materialização mais perceptível aos olhos da sociedade.