A GERAÇÃO DA DISTOPIA

Analisa a literatura contemporânea produzida em Angola, cujos tons distópicos refletem a decepção com o panorama sociopolítico atual do país e a frustração com expectativas que não se confirmaram após a independência.
Investiga, assim, as novas representações ficcionais da angolanidade constituídas a partir do olhar desses escritores, cujas criações questionam determinados conceitos de representatividade racial, discursos nacionalistas ou representações estanques da angolanidade.
Com esse intuito, examina seis livros, dos escritores Luandino Vieira, Pepetela e João Melo, como expoentes de um novo fazer literário que retoma o que, em tempos da utopia libertária, se sublimou ou se ocultou.