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Sinopse
universidade
e a
indústria cultural
.
Na medida em que é adaptada pela estrutura autoritária e hierarquizada da sociedade brasileira, a ideologia da competência, tornando-se princípio de organização das universidades, não só justifica a estrutura social vigente, como também contribui para reproduzi-la sem transformações de base. Chaui desmascara o discurso modernizador dos neoliberais ao mostrar que, longe de promover a democratização da sociedade brasileira, não estavam senão acentuando sob vestes moderninhas a dominação tecnocrática autoritária que se iniciara com a "modernização conservadora" da ditadura.
Na análise da indústria cultural, Chaui mostra como a programação televisiva forma sujeitos narcisistas que não conseguem exercer uma cidadania democrática e construir um espaço público de debates e ações políticas por estarem condicionados a avaliar tudo o que é público segundo os critérios da vida privada das classes senhoriais. Os sujeitos-consumidores, absortos no narcisismo ou na depressão, confiam aos profissionais competentes o poder de decidir sobre política, cultura, vida profissional, lazer, etc. Em outras palavras, sob a imagem da "sociedade de conhecimento", a indústria cultural contemporânea instaura um processo de controle de internautas e telespectadores que lutam por sua servidão como se lutassem por sua liberdade.
Pela leitura dos ensaios, percebe-se de que maneira a tecnociência mais avançada e a cultura de massas mais estúpida têm uma lógica comum que lhes é dada não apenas pelos interesses da classe dominante, mas também pelo processo de fragmentação social que é próprio das décadas de "acumulação flexível".
Ficha Técnica
Especificações
ISBN | 9788582171318 |
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Pré venda | Não |
Biografia do autor | Formou-se em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP), da qual é professora aposentada e onde coordena o Grupo de Pesquisa de Estudos Espinosanos. Dedicou seus estudos à História da Filosofia Moderna e à Filosofia Política, produzindo importantes obras sobre as filosofias de Espinosa e de Merleau-Ponty e sobre as questões da democracia e da crítica da ideologia. Ministrou cursos nas universidades de Paris, Pisa, Bolonha, Córdoba (Argentina), Stanford e Columbia. Foi Secretária Municipal de Cultura de São Paulo (1989-1992) e membro do Conselho Nacional de Educação (2002-2006). Recebeu o prêmio da APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) pelo livro Cultura e democracia; o prêmio Jabuti por Convite à Filosofia (que já vendeu mais de 60 mil exemplares) e por A nervura do real. Imanência e liberdade em Espinosa, obra pela qual também recebeu o prêmio Sérgio Buarque de Holanda (Biblioteca Nacional). Um de seus livros mais influentes é O que é ideologia? (Brasiliense), que já vendeu mais de 100 mil exemplares. |
Peso | 416g |
Autor para link | CHAUI MARILENA |
Livro disponível - pronta entrega | Sim |
Dimensões | 22.5 x 15.5 x 2.4 |
Idioma | Português |
Tipo item | Livro Nacional |
Número de páginas | 224 |
Número da edição | 1ª EDIÇÃO - 2014 |
Código Interno | 730905 |
Código de barras | 9788582171318 |
Acabamento | BROCHURA |
Autor | CHAUI, MARILENA |
Editora | AUTENTICA EDITORA |
Sob encomenda | Não |