A OUTRA

Lara não acreditava no amor. “Amar para quê, se os homens não sabem conviver com a satisfação de pertencer a uma única mulher?”, assim pensava a jovem, que, na infância, acompanhou o sofrimento da mãe em decorrência das traições de seu pai. Já adulta e dona de uma fortuna recebida como herança, ela agora pode escolher o próprio destino e seguir os anseios do coração, mas as feridas do passado ainda a atormentam, impedindo-a de seguir sem hesitação.