A REGULAMENTAÇÃO DO TRABALHO HUMANO

Nestes novos tempos em que quase tudo é instantâneo e efêmero, a informação falsa ou superficial, tendenciosa ou infundada, transita pelas mídias e redes sociais como se fossem verdades insofismáveis. Isso ocorre com frequência bem maior do que a difusão da informação verdadeira e cientificamente comprovada, o que tem causado danos muitas vezes irreparáveis, não só a indivíduos, mas a grupos ou categorias de pessoas e mesmo a sociedades inteiras. Tal é o caso, por exemplo, das informações falsas ou desvirtuadas plantadas nas redes sociais para influir na opção política das pessoas e induzi-las para uma direção que não tomariam se conhecessem a informação verdadeira. Ante tais circunstâncias, este livro traz um pouco do conhecimento existente sobre as causas e acontecimentos que fi zeram com que os Estados passassem a regulamentar a exploração do trabalho humano e ao longo do tempo aprimorassem essa regulamentação até chegarem à adoção do modelo de regulamentação definido como Estado de Bem-Estar Social. O objetivo do autor é contribuir para que as pessoas, ao apoiarem ou repudiarem eventuais medidas que visem à precarização dos direitos sociais dos trabalhadores, o façam livremente, no sentido de o fazerem com verdadeiro conhecimento de causa, imunes da influência, frequentemente tendenciosa, superficial ou mesmo falsa, divulgadas em diversos sites e blogs na Internet, e, mais ainda, em postagens disparadas nas redes sociais.