Na segunda aventura da série 'Piratas ao ataque', Mongard, barbeiro de outrora e agora comandante do navio pirata Falcão, assume também o comando do Coimbra, drifter de velas vermelhas tomado quando da invasão das ilhas Granadinas na missão de resgate da índia Ko-Ma-Iné. Em sua volta triunfal a Hei Caluras, uma ilha que não aparece em nenhum mapa, que Mongard e seus homens utilizam como base com o consentimento do cacique Ko-ta-Komo, os tripulantes são recebidos com uma grande festa. Ao fim da celebração, no entanto, uma esquadra suspeita é avistada. Afinal, esta não seria uma verdadeira aventura pirata se o bom capitão Mongard e seus homens nunca mais levantassem âncora e vivessem felizes para sempre no sossego de uma ilha no Caribe. Na vida desses viajantes audaciosos, as tréguas duram pouco. E Mongard já sabe disso. Em Afundem o inimigo!, o capitão e seus companheiros são obrigados a zarpar antes do tempo previsto para fugir da poderosa esquadra inglesa: são três brigues e um drifter armados com muitos canhões. Diante deles, o Falcão e o Coimbra não teriam a menor chance. Rapidamente, as duas embarcações são tripuladas e deixam para trás a hospitalidade de Hei Caluras. Diante do espanto do contramestre Petit Marcel, Mongard define o destino do grupo: rumo à África. Homem inteligente e leitor voraz, ele não escolheu Madagascar à toa. Pelos livros que lera, Mongard sabia das riquezas da ilha e conseqüentemente de suas muitas possibilidades de contrabando. Os primeiros dias da viagem, ele passou trancado em seu camarote, lendo e estudando mapas. Mas logo, logo o comandante voltaria ao convívio de seus leais marinheiros para destruir o Cospefuego, o maior navio pirata do oceano Índico, sob o comando do capitão Salina, o famoso "La Muerte Dorada".