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    ARARUAMA

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    Sinopse

    Imagine que, ao nascer, você já saiba quantos anos viverá. Se viver muito, terá que enterrar todos aqueles que ama. Mas se for viver pouco, que escolha terá? O que você faz com o tempo que lhe é dado?Esse é o dilema dos habitantes de cada um dos sete povos de Araru ama, a ambiciosa e envolvente proposta cosmogônica de Ian Fraser, este baiano de nome importado e sangue nativo, que se lançou, com método e estilo, ao desafio de criar um mundo. Um em que velhas Majés preveem o futuro, animais gigantescos guardam as passagens, e anhangüeras, nem mortos nem vivos, assombram as matas. E um mundo nascido da fusão cultural das três Américas pré-colombianas, onde, tal qual no famoso mapa do uruguaio Joaquín Torres Garcia, o nosso norte é o sul.Assim temos Apoema, a arqueira destinada a ver o futuro sem poder mudá-lo, nascida na fria, montanhosa e incaica aldeia de Ivituruí. Temos o jovem e reticente líder Kaluanã e seu amigo Obiru, um destinado a viver muito, o outro a viver pouco, vindos da aldeia de Otinga, de inspiração pataxó e tupinambá. O espirituoso Eçaí, com orelhas de jaguatirica que lhe dão audição aguçada, vem da cidade de Itaperuna, de inspiração asteca. Já o casal formado pelo gigantesco Batarra Cotuba e a feroz Izel Pachacutec vem de Buiagu, que funde a cultura maia com as cidades escavadas dos anasazi. O ágil Ook Séeb, com suas luvas de garras férricas, vem de Atibaia, de inspiração choctaw norte-americana, e Najoch Su’uk vem da pantaneira Tucuruí, de inspiração paiaguá. Mas enquanto os jovens percorrem a Ibi, a deusa mundo, no seu rito de passagem conhecido como Turunã, é na capital do continente, a cidade de Mboitatikal, de inspiração maia, que intrigas movidas por inveja, poder e ambições pessoais ameaçam mergulhar toda Ibi em guerra.O que Fraser vem construindo desde o primeiro volume da saga Araruama é nada menos que impressionante: com sua geografia reinventada, hierarquia social estruturada e religião própria, não raro a sensação é como se estivéssemos lendo Tolkien escrever o Apocalypto de Mel Gibson.A imagem que temos da América pré-colombiana e dos povos indígenas é, em grande parte, aquela que o conquistador europeu encontrou ao tempo da colonização. Mas sempre me perguntei: que narrativas épicas estariam vivendo esses povos, que monstros míticos ou deuses temperamentais habitariam a América enquanto os egípcios antigos povoavam o Nilo, enquanto gregos e troianos se enfrentavam? Quantas cidades míticas teriam, assim como Tróia, se perdido no tempo? O tempo, ou a deusa Monâ, que é elemento central dessa nova cosmogonia, fundamentada em Lévi-Strauss e inspirada em García Márquez, para atingir algo novo, inédito na literatura brasileira. Pois ao situar sua aventura em um tempo antes da História conhecida — “quando o tempo ainda era cru” — Fraser parte do folclórico para chegar no mitológico. E isso, leitor, traz uma energia e uma força criativa a serem respeitadas.Samir Machado de Machado
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    Ficha técnica

    Especificações

    ISBN9788545557449
    SubtítuloO LIVRO DAS RAÍZES
    Pré vendaNão
    Peso548g
    Autor para link
    Livro disponível - pronta entregaSim
    Dimensões22.5 x 15.5 x 1.3
    IdiomaPortuguês
    Tipo itemLivro Nacional
    Número de páginas312
    Número da edição1ª EDIÇÃO - 2018
    Código Interno890561
    Código de barras9788545557449
    AcabamentoBROCHURA
    AutorFRASER, IAN
    EditoraMOINHOS EDITORA
    Sob encomendaNão
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