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    AS ALMAS DO POVO NEGRO

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    Sinopse

    Lançado em 1903, As Almas do Povo Negro é considerado a pedra fundamental do movimento negro nos Estados Unidos no século XX. Pode-se dizer que absolutamente todas as lideranças desse movimento – de Martin Luther King Jr. aos Panteras Negras, do jamaicano Marcus Garvey a Malcolm X, do pastor Jesse Jackson à marxista Angela Davis – mergulharam nestas páginas e saíram delas com concordâncias, discordâncias, mas, sempre, com inspirações. Com sua mistura de sociologia, história, autobiografia, ficção e manifesto, foi também, na opinião do crítico literário Arnold Rampersad, a base da literatura de James Baldwin, Toni Morrison, Richard Wright e tantos outros: “toda a literatura afro-americana deriva da visão abrangente da natureza humana que Du Bois apresenta em As Almas do Povo Negro”. E a influência vai além, e pode ser notada, por exemplo, em momentos da música de John Coltrane ou do Public Enemy.

    Mas de todos os elogios que este livro recebeu, o melhor talvez seja um involuntário, feito em 1903 pelo Nashville Banner, um jornal direitista do Tennessee: “Esse livro é perigoso para ser lido pelo negro, porque só vai incitar o descontentamento e encher sua imaginação com coisas que não existem, ou coisas que não deveriam estar em sua mente”.

     

    Uma edição com prefácio de Silvio Almeida, ilustrações de Luciano Feijão e centenas de notas e comentários.
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    Ficha técnica

    Especificações

    ISBN9786586691139
    Tradutor para link
    Biografia do autorWilliam Edward Burghardt Du Bois nasceu em 23 de fevereiro de 1868, em Great Barrington, Massachusetts. Era descendente de africanos, holandeses e franceses. Seu pai abandonou a família dois anos depois. Sua mãe, apesar da pobreza, fez o que pode para que Du Bois tivesse uma educação de qualidade. Graças à ajuda de vizinhos, Du Bois pode fazer faculdade. Formou-se na Fisk University em 1888. Continuou os estudos em Harvard, da qual foi o primeiro afro-americano a receber o título de Ph.D.. Também estudou dois anos na Universidade de Berlim. No momento em que este livro foi lançado, em 1903, Du Bois era professor de história, sociologia e economia da Universidade de Atlanta. Era também já reconhecido como uma das principais lideranças do movimento negro. Havia sido um dos protagonistas da primeira Conferência Pan-Africana, que acontecera em Londres, em 1900. Com o enorme sucesso de As Almas do Povo Negro e o envolvimento cada vez maior com o movimento afro-americano pelos direitos civis, Du Bois acabou, depois de alguns anos, interrompendo sua carreira acadêmica. Em 1909, foi um dos fundadores da National Association for the Advancement of Colored People (NAACP) e tornou-se o editor da muito influente The Crisis, a revista da organização. E continuou como um dos principais impulsionadores do movimento pan-africano. Nos anos 1930, Du Bois começou a se interessar cada vez mais pela obra de Karl Marx. Apesar de não ser sequer um simpatizante do Partido Comunista, e inclusive ter escrito um artigo, em 1940, em que classificava Stalin como “tirano”, Du Bois passou a ser vigiado pelo FBI. Crítico do belicismo norte-americano, em 1950 tornou-se o presidente do Peace Information Center, uma organização internacional que defendia o banimento das armas nucleares. Depois disso, passou a ser perseguido incessantemente pelo governo estadunidense, que tomou dele o passaporte e chegou a processá-lo por “atividades anti-americanas” (mas quando o Albert Einstein se ofereceu como testemunha de defesa de Du Bois, o governo desistiu do processo). Por ter sido rotulado como comunista, vários dos antigos parceiros se afastaram de Du Bois. A própria NAACP tratou de romper os vínculos que tinha com ele. Mesmo assim, Du Bois não se submeteu e quando, em 1958, recuperou o passaporte, uma das primeiras coisas que fez foi viajar para a União Soviética e China. Voltou dizendo gostar muito do que viu por lá. Em 1961, indignado com a aprovação de uma lei que, entre outras coisas, obrigava o Partido Comunista a fornecer ao governo a lista de seus filiados e proibia a entrada nos Estados Unidos de pessoas suspeitas de serem comunistas, Du Bois filiou-se ao PC. Tinha então 93 anos. Logo na sequência mudou-se para Gana, onde foi recebido como um herói. O governo estadunidense retaliou não renovando seu passaporte. Du Bois tornou-se então cidadão de Gana. Morreu na capital do país, Acra, no dia 27 de agosto de 1963.
    Pré vendaNão
    Ilustrador para link
    Peso500g
    Autor para link
    Livro disponível - pronta entregaSim
    Dimensões23 x 16 x 1
    IdiomaPortuguês
    Tipo itemLivro Nacional
    Número de páginas296
    Número da edição1ª EDIÇÃO - 2021
    Código Interno930827
    Código de barras9786586691139
    AcabamentoBROCHURA
    AutorBOIS, W.E.B. DU
    EditoraVENETA
    Sob encomendaNão
    TradutorBOIDE, ALEXANDRE
    IlustradorFEIJÃO, LUCIANO
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