ASPECTOS DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE LÍNGUAS

Formar-se e formar outros para o bem ensinar língua(s). Quando já nos encontrarmos na prática (que também forma) podemos iniciar ritos de REFLEXÃO. A prática do ensinar materializa-se em fases ordenadas e distintas: o desenho do plano de curso, a escolha ou a produção dos materiais de ensino, as vivências de aulas e das extensões delas, as ações avaliadoras de desempenho dos alunos na língua. Para fundamentar nossa análise do ensinar, podemos lançar mão de leituras de apoio ou de audição de vídeos e podcasts, de cursos da formação continuada depois da certificação. Para direcionar nossa busca de um standard de atuação profissional podemos nos servir de numa meta de atuação profissional no ensino de língua(s) segundo alguma escala de desempenho que esteja disponível como a que consta do livro Referencias de Níveis de Desempenho, de Almeida Filho & Fernández (2019). Neste pequeno livro de redundâncias e lacunas a formação é tratada como um processo específico e fásico (ordenado/sequente) que faculta ao professor fazer, encenar ou escrever aulas, sobre o processo anterior de utilizar a língua alvo para fazer planos de curso e materiais de ensino, ou de escolhê-los por critérios, e a fase posterior, a da avaliação do desempenho dos aprendizes na língua alvo, inclusive sobre a comunicação com os alunos nas salas e contatos programados para fora ou longe dela. Estar formado sem nunca de verdade estar demonstra que alguma teoria relevante é conhecida, que pode ser articulada em termos próprios, preferencialmente teoria da disciplina Ensino de Línguas, com a qual se reflete com critérios sobre o processo da formação, do ensinar e do aprender línguas, começando a experimentar a concepção de ideias próprias. Formar-se equivale a saber recorrer à reflexão, a novas leituras que já se pode citar ou localizar de memória, e demonstra estar o professor ganhando consciência pela análise, mostrando passos a seguir e justificando-os. Demonstra saber gerir a língua-alvo numa aula dada