Em agosto de 2013, o Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo foi escolhido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia para liderar uma Rede de Pesquisa e Desenvolvimento em Gás Não Convencional do Brasil – REDE GASBRAS. Esse esforço conduziu à elaboração de um projeto, que teve duração de 4 anos (2017 a 2020): a criação da Rede financiada pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP).
Além do IEE-USP, a REDE GASBRAS contou com a participação dos principais Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia com experiência comprovada em grandes projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D) voltados à exploração e produção (E&P) de óleo e gás (O&G) em terra (onshore), e particularmente em áreas dos gases não convencionais.
Após quatro anos de projeto, a REDE GASBRAS produziu quantidade substancial de publicações originais escritas por autores brasileiros sobre a E&P de gases não convencionais. Recursos humanos foram qualificados e colocados à serviço tanto da indústria como do próprio meio acadêmico, bem como entidades governamentais e não governamentais. Além disso, instituições participantes distribuídas em todas as regiões do país puderam reforçar suas capacitações laboratoriais. A REDE GASBRAS foi instrumental para que essas instituições possam, atualmente, desenvolver pesquisas e prestar serviços de consultoria altamente qualificados para os setores produtivo, governamental e do terceiro setor em temas diversos relacionados à E&P de gases não convencionais no Brasil.
Essas conquistas ainda são desconhecidas dos grupos de interesse que operam no Brasil. Muitas das novatas empresas de petróleo e gás que operam no Brasil, criadas prioritariamente para explorar e produzir recursos onshore convencionais ou não convencionais, bem como outros grupos de interesse, desconhecem que as principais universidades brasileiras contam com laboratórios de alta capacidade já instalados e com profissionais de comprovada competência e com reconhecimento internacional.
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