Uma ilha deserta, um grupo de adolescentes, um programa do governo japonês, um único objetivo: matar uns aos outros até que sobreviva apenas um dos adolescentes. Todos os liceus japoneses participam desse mortal e secreto sorteio promovido pelo governo. Cada garoto recebe um artefato aleatório que pode ajudá-lo na carnificina: uma pistola, uma foice, um colete à prova de balas, um radar ou mesmo uma tampa de panela. Não há chance de fuga, e se depois de determinado tempo houver mais de um sobrevivente, todos são mortos. As regras são simples: apenas um pode sobreviver; todos os estudantes têm uma ração de comida, uma arma e um mapa da ilha; todos os estudantes usarão um colar explosivo que irá monitorá-los pela ilha; todos os estudantes são livres para se movimentarem pela ilha, exceto nas "zonas de risco", que podem mudar de lugar regularmente; se existir mais de um sobrevivente até o fim da partida, todos os colares explosivos serão acionados e explodirão. Os conflitos em 'Battle Royale' não se resumem às batalhas e assassinatos, mas também a questões afetivas e éticas - namorado contra namorada, amigo de infância contra amigo de infância, e a pergunta mais necessária: quão longe você iria para garantir a própria vida?
Tanto a versão em mangá como a versão cinematográfica de Battle Royale foram extremamente polêmicas no Japão por sua violência explícita. Mas BR é mais que isso: uma história sobre dúvidas e certezas, onde as escolhas estão além do bem ou do mal.