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Sinopse
"A modernidade é em Baudelaire uma conquista", eis aqui a definição de Benjamin. Já no primeiro poema de As flores do mal, Baudelaire convoca o leitor à ruptura da apatia. Benjamin aponta o método da aventura, a captura do presente, a intenção do poeta de revidar os atordoantes choques na grande cidade. Para não se tornar receptor inanimado ou ator automatizado, Baudelaire troca o gabinete pelas ruas, a duras penas, físicas e espirituais, e transita entre duas instâncias, flânerie e esgrima. Ao levar a vivência aos âmbitos do coletivo e do voluntário, imiscui-se no hiato da distribuição entre consciente e inconsciente. Conjura os perigos da absorção pela profundeza obscura ou da reflexão pela superfície ofuscante. Antes de o estímulo se queimar como resposta imediata, a vivência, ou se perder como memória de difícil acesso, insere poemas, contragolpes, no espaço intervalar. O modus fica em verso: "tropeçando em palavras como na calçada". É total exposição ao presente, com mente e corpo alertas, e plena compreensão de não se tratar de processo natural: "É essa a natureza da vivência a que Baudelaire atribuiu a importância de uma experiência. Fixou o preço pelo qual se pode adquirir a sensação da modernidade: a destruição da aura na vivência do choque".
Beatriz de Almeida Magalhães
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Ficha técnica
Especificações
Tradutor para link | BARRENTO JOÃO |
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ISBN | 9788582175750 |
Pré venda | Não |
Peso | 491g |
Autor para link | BENJAMIN WALTER |
Livro disponível - pronta entrega | Não |
Dimensões | 22.5 x 15.5 x 2 |
Idioma | Português |
Tipo item | Livro Nacional |
Número de páginas | 352 |
Número da edição | 1ª EDIÇÃO - 2023 |
Código Interno | 756187 |
Código de barras | 9788582175750 |
Acabamento | BROCHURA |
Autor | BENJAMIN, WALTER |
Editora | AUTENTICA EDITORA |
Sob encomenda | Não |
Tradutor | BARRENTO, JOÃO |
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