Minha sacola

    BRASIL, URGENTE

    Favoritar
    Ref:
    1106729

    Por: R$ 180,00ou X de

    Comprar

    Calcule o frete:

    Para envios internacionais, simule o frete no carrinho de compras.

    Calcule o valor do frete e prazo de entrega para a sua região

    Editora
    ISBN
    Páginas
    Idioma
    Peso
    Acabamento

    Sinopse

    Neste livro, o leitor de 2024, ano de sua publicação, e os leitores das futuras gerações terão a oportunidade de conhecer
    uma história, infelizmente, semelhante a tantas outras, num país que costuma ser ingrato com seus heróis: a gênese promissora e o estertor inapelável de um projeto de comunicação crítico e libertador das consciências, que recebeu o sugestivo nome "Brasil, Urgente", o qual surgiu num instante em que a chamada “grande imprensa”, no Brasil, era (como ainda é) eminentemente conservadora. Entre as muitas vozes deste livro, destacam-se as vozes dos que, a duras penas mas com socrática alegria, realizaram, ainda que por um curto período, esse generoso projeto:

    *

    “Todos os jornalistas do Brasil, Urgente são crias do Samuel Wainer. A influência do Samuel Wainer no BU foi direta. Só que não havia a presença dele, mas Samuel participava, através de pessoas que tinham trabalhado com ele, ou de pessoas que o admiravam muito, ou que admiravam aquele tipo de Jornalismo popular que ele fazia. Na minha vida eu acho que nunca me senti tão combatente, tão soldado, como me senti no Brasil, Urgente. Era realmente uma guerra. Uma guerra contra tudo e contra todos, mas calcada numa necessidade de justiça muito grande. Eu acho que foi o primeiro jornal surgido no Brasil, de militância política revolucionária, com esta combatividade. E acho que foi pela combatividade que ele se caracterizou mesmo. O sistema permite a existência deste tipo de publicação por algum tempo, depois há um corte. Ele não dura, os jornais acabam sendo destruídos. Mas o tempo que duram desafiam terrivelmente as organizações de esquerda e de direita. Para mim, a existência dessas publicações renova o Jornalismo. Elas dão ao Jornalismo mais independência. O fato de não existir, hoje, no Brasil, um jornal independente nos leva a viver com esta imprensa parada, cansada.” (Roberto Freire - Diretor responsável do Brasil, Urgente)

    *

    "Brasil, Urgente era um jornal que convocou Josimar, que tinha o Albino, tinha uma equipe de profissionais bem mais calejada. Então, ele foi pioneiro no aspecto do seu profissionalismo. Foi pioneiro quando se fala da diagramação, da titulagem. Ele usou, certamente, melhores artilheiros, artilheiros mais profissionalizados que os outros usaram”.
    (Múcio Borges da Fonseca - Biógrafo de Josimar Moreira, diretor geral do Brasil, Urgente)

    *

    “Era um jornal que todo mundo esperava bem comportado e que não foi bem comportado, foi um rebelde. Os caras esperavam mais um jornal na linha tradicional da igreja, ou coisa parecida. E o jornal apareceu tratando dos problemas sociais. Já começou, no primeiro número, com uma bordoada nos laboratórios multinacionais. Já foi um susto, no primeiro número. E foi por aí. O gênero Última Hora estaria ali até por contágio. Estávamos lá, eu, o Josimar, o Dorian, mais outros elementos. Então, até por contágio a coisa iria. Mas eu acho que a adoção deste gênero jornalístico, no Brasil, Urgente, foi a tentativa de fazer o jornal aparecer. O Brasil, Urgente não tinha compromissos comerciais, enquanto o Última Hora tinha. Na hora de falar mal de um banco, o Última Hora tinha que pensar quatro vezes antes, ao passo que o Brasil, Urgente, não tinha este problema. O jornal era um dos poucos lugares onde se podia fazer denúncias, com a vantagem de que você podia denunciar, tanto de um lado, como de outro, sem ficar naquela coisa de centro. O jornal não era liberal-centrista. Era um negócio que dava bordoada para todo lado. Sem a rigidez das publicações do Partido Comunista ou correlato, aquela coisa chata e dogmática. E sem os compromissos dos jornais burgueses, comerciais. Então, era uma experiência, à certa altura, até adorável, até muito gostosa de ter.” (Antônio Albino - Secretário de Redação do Brasil, Urgente)

    *

    O desconhecimento da saga dos jornalistas do "Brasil, Urgente" priva os brasileiros, há mais de meio século, do acesso a um fenômeno raro, se não único, na História da nossa Imprensa: o da criação de um veículo densamente ideológico, no combate corajoso e atrevido às elites empresariais, militares e políticas que prepararam o Golpe Militar e se mantêm no controle de nosso país. Sua surpreendente força de influência política e jornalística, no cenário das disputas cruentas pelo poder travadas às vésperas da liquidação do regime democrático em nosso país, foi ampliada pelas colaborações generosas que atraiu. Dadas por grandes colunistas, artistas e intelectuais como Arapuã, Claudius, Paulo Emílio Salles Gomes, Aracy Amaral, Paulo Mendonça, Franco Paulino, Luís Lopes Coelho, Antônio Cândido, Alfredo Bosi, Ecléa Bosi, Waldemar Cordeiro e Jean Claude Bernardet.
    Eles eram formados num dos mais avançados laboratórios de comunicação popular impressa, daquele período - a combativa e criativa redação do "Última Hora", de São Paulo. E nas edições do "Brasil, Urgente" encontraram ainda maior espaço para a liberdade de expressão. Por isto, se apaixonaram pelo jornal, a pont

    Ficha Técnica

    Especificações

    ISBN9786589841302
    SubtítuloO JORNAL DOS PÁRIAS DA IGREJA
    Pré vendaNão
    Peso1100g
    Autor para link
    Livro disponível - pronta entregaSim
    Dimensões23 x 16 x 8
    IdiomaPortuguês
    Tipo itemLivro Nacional
    Número de páginas692
    Número da edição1ª EDIÇÃO - 2024
    Código Interno1106729
    Código de barras9786589841302
    AcabamentoBROCHURA
    AutorCOIMBRA, OSWALDO
    EditoraLETRA SELVAGEM
    Sob encomendaNão

    Este livro é vendido

    SOB ENCOMENDA

    Prazo estimado para disponibilidade em estoque: dias úteis

    (Sujeito aos estoques de nossos fornecedores)

    +

    Prazo do frete selecionado.

    (Veja o prazo total na sacola de compras)

    Comprar