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    Sinopse

    Reunião dos principais ensaios do antropólogo Mauro W. B. Almeida, publicados entre 1998 e 2015. O livro pode ser dividido em duas partes: na primeira, o autor alça o campesinato a posição de destaque enquanto objeto de pesquisa antropológica e contesta o apagamento da figura do camponês, associando-a ao forte movimento dos sem-terras no Brasil. Em seguida, a atenção de Almeida se volta à luta dos seringueiros, que ele chama de “camponeses da floresta”. Para o autor, estes passaram da invisibilidade ao reconhecimento na década de 1980, obtendo a implantação das primeiras reservas extrativas após o assassinato de Chico Mendes. O antropólogo se debruça sobre esse período de transição e as estratégias utilizadas por alguns líderes militantes para que ela fosse possível. Almeida ainda explora o conceito de “colocações florestais”, bem como o modo de vida desenvolvido nesses locais – há uma relação direta com a ideia de reserva extrativista proposta pelo movimento social dos seringueiros amazônicos na década de 1980. Na segunda metade do livro, o autor desenvolve pontos de contato entre estruturalismo e matemática – área do conhecimento em que é autodidata. Aqui, o pensamento do antropólogo Claude Lévi-Strauss emerge em peso, principalmente no capítulo 7, “Simetria e entropia”, cuja recepção foi positiva entre matemáticos e o próprio Lévi-Strauss. Atenção considerável é despendida ainda sobre sua análise de mitos, com exemplos que incluem mitos do sudoeste amazônico, mostrando como, para esse pensador, reflexões indígenas produzidas por redes de narradores coletivos se transformam no tempo e no espaço. A partir dessa consideração, Almeida consegue dar um salto e explorar o conceito que chama de “matemática selvagem”.
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    Ficha técnica

    Especificações

    ISBN9788571260443
    Pré vendaNão
    Biografia do autormauro william barbosa de almeida nasceu em 14 de junho de 1950, em Rio Branco, no Acre. Graduou-se em ciências sociais na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (fflch-usp) em 1972 e ingressou no ano seguinte, como bolsista da Fapesp, no programa de mestrado em ciência política pela mesma instituição. Concluiu o mestrado, sob orientação de Ruth Cardoso, em 1979, com uma dissertação que examinava a literatura de cordel no Nordeste por um viés antropológico e político. Entre 1982 e 1993, cursou doutorado em antropologia social pela Universidade de Cambridge, no Reino Unido, um projeto que incluiu a realização de etnografias em seringais no Acre financiadas pelo cnpq e pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Sua tese de doutorado, Rubber Tappers of the Upper Juruá River, Brazil: The Making of a Forest Peasantry [Seringueiros do Alto Juruá: A formação de um campesinato da floresta], elaborada sob orientação de Stephen Hugh-Jones, abordou os processos de trabalho dos seringueiros na Amazônia por uma perspectiva marxista antropológica, focando no valor, na exploração e nas estratégias econômicas dos seringueiros na periferia do capitalismo global. Durante esse período, atuou em prol da sindicalização dos seringueiros no Acre, onde também participou da concepção da Universidade da Floresta do Alto Juruá (Uniflora), que opera no campus na Universidade Federal do Acre (ufac) e tem como objetivo aliar o conhecimento científico do meio acadêmico ao saber tradicional das populações amazônicas. Entre 1989 e 1991, integrou os esforços de desenvolvimento econômico comunitário e mapeamento regional que resultaram na criação da Reserva Extrativista do Alto Juruá, no extremo oeste do estado do Acre, região habitada sobretudo por seringueiros tradicionais e povos indígenas que têm como principal fonte de renda atividades de subsistência e o comércio de borracha. Realizou, ainda, pós-doutorado na Universidade de Chicago entre 1996 e 1997, e na Universidade Stanford entre 2000 e 2001, ambas nos Estados Unidos. Em 2006, retornou à Universidade de Chicago como professor e pesquisador financiado pela Fundação Tinker, organização que apoia iniciativas acadêmicas e sem fins lucrativos voltadas para pesquisa em ciências sociais na América Latina. Desde então, Almeida continuou envolvido em projetos voltados para o fortalecimento da agrobiodiversidade e de comunidades agrícolas tradicionais na Amazônia no contexto da globalização, além de publicar artigos sobre antropologia rural, teoria antropológica, antropologia e matemática, comunidades tradicionais amazônicas e reservas extrativistas, entre outros tópicos, em revistas especializadas como a Current Anthropology, o Journal of Latin American Anthropology e a Revista Brasileira de Ciências Sociais. Entre suas publicações, constam projetos em colaboração com outros nomes do campo da antropologia rural, incluindo sua companheira Manuela Carneiro da Cunha e pesquisadores como Mary Allegretti, Eliza Mara Lozano Costa, Laure Emperaire, Mariana Ciavatta Pantoja, Augusto de Arruda Postigo, Roberto Rezende e Lucia van Velthem. O livro que organizou com Manuela Carneiro da Cunha, Enciclopédia da floresta – O Alto Juruá: Práticas e conhecimentos das populações (São Paulo, Companhia das Letras, 2002), foi premiado com menção honrosa pela comissão julgadora do Prêmio Jabuti em 2003 na área de ciências naturais e ciências da saúde. Em 2007, recebeu o Prêmio Chico Mendes de Florestania, conferido anualmente pelo governo do estado do Acre para indivíduos que contribuíram para a concretização do conceito de “florestania”, um modelo multidimensional de desenvolvimento sustentável. Recebeu também, do Ministério da Educação (mec), o Grande Prêmio Capes de Tese 2016 na grande área de Ciências Humanas, Linguística, Letras e Artes e Ciências Sociais Aplicadas. Ingressou no departamento de antropologia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (ifch) da Unicamp em 1977, onde ocupou o cargo de chefe do departamento de antropologia e de coordenador do programa de pós-gr
    Peso400g
    Autor para link
    Livro disponível - pronta entregaSim
    Dimensões22.7 x 13 x 1.3
    IdiomaPortuguês
    Tipo itemLivro Nacional
    Número de páginas352
    Número da edição1ª EDIÇÃO - 2021
    Código Interno966467
    Código de barras9788571260443
    AcabamentoBROCHURA
    AutorALMEIDA, MAURO
    EditoraUBU
    Sob encomendaNão
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