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Sinopse
Como uma sede de ser homem, ainda, primeira antologia em português do poeta franco-congolês, inclui poemas do Ciclo de um céu azul (1996), Segundo poema — Poema do chão da infância (1998), A alma ferida de um elefante preto (2002), Vento louco me bate (2003), Prece aos ancestrais (2008), Estelas do raiar do dia — Diálogos entre a Ampili e o Pampu (2011) e Cantos do grão semeado (2014). Os acontecimentos da vida pessoal do autor e da vida social do seu país, permeados pela tentativa de reconstrução íntima e coletiva no período pós-independência, são abordados e reinventados com recursos estéticos próprios da escrita poética, tais como o emprego intencional de metáforas, a variação entre versos curtos e longos, a disposição dos textos com a intenção de explorar seus efeitos visuais e sonoros.
A poesia de Gabriel Mwene Okundji aborda as lutas pela independência de seu território de origem, a defesa da liberdade de pensamento e de expressão, a valorização das identidades étnicas e culturais a partir do reconhecimento de sua pluralidade interna, a crítica às tentativas de homogeneização das identidades étnico-culturais em função de um projeto de nacionalismo dependente e o intercâmbio entre suportes de expressão, que incluem as interferências sobre a herança linguística do colonizador, o uso das línguas locais e a interação entre recursos da oralidade e da escrita.
Segundo o poeta Edimilson de Almeida Pereira, que assina o posfácio da presente publicação, “a violência e o medo, a contradição e o engano, bem como a beleza e a sensibilidade, a cooperação e o sonho estão no tecido dessa antologia. Num tempo de rupturas dos pactos que sustentam a vida em comunidade, a obra de Okundji — sem ignorar a herança histórica dessas rupturas — demonstra a importância de recuperarmos ‘a sensibilidade necessária ao humano em sua relação com o cosmo’”.
Para Guilherme Gontijo Flores, tradutor da antologia, a poesia de Gabriel Mwene Okundji é de uma potência que muito raramente encontrada em livros. “Nela vemos a um só tempo a força da escrita e a mutabilidade da fala, o assentamento na ancestralidade e o devir do presente, em suma, a poesia como filosofia, história, rito e congregação de uma coletividade. Ela tem sua estética, que é poderosíssima, mas é como se aqui o esteticismo de fato devesse ceder a uma força vital que, em seu animismo assumido e em seu reconhecimento da tradição teghe desdobrado em língua francesa, pedisse para circular seu movimento por outros lugares.”
Para a primeira publicação em português da obra Gabriel Mwene Okundi foi acrescentado ao volume o texto em prosa Aprender a dar, aprender a receber, que é um verdadeiro testamento poético em vida de Okundji.
Ficha Técnica
Especificações
| ISBN | 9788566122251 |
|---|---|
| Tradutor para link | FLORES GUILHERME GONTIJO |
| Pré venda | Não |
| Peso | 400g |
| Autor para link | OKUNDJI GABRIEL MWENE |
| Livro disponível - pronta entrega | Sim |
| Dimensões | 22 x 13 x 1.5 |
| Idioma | Português |
| Tipo item | Livro Nacional |
| Número de páginas | 288 |
| Número da edição | 1ª EDIÇÃO - 2025 |
| Código Interno | 1154496 |
| Código de barras | 9788566122251 |
| Acabamento | BROCHURA |
| Autor | OKUNDJI, GABRIEL MWENE |
| Editora | ARS ET VITA |
| Sob encomenda | Não |
| Tradutor | FLORES, GUILHERME GONTIJO |
