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Sinopse
Ao evocar o concreto, falamos inevitavelmente da arquitetura moderna — do século XX — e de seus protagonistas, mas também do funcionalismo e do urbanismo, e enfim da cidade contemporânea. Por outro lado, um certo número de discursos também trata das arquiteturas tradicionais e de seus contextos sociais. Em suma, um vasto campo se abre para a reflexão. […]
O concreto armado conheceu um impulso espetacular, pelo menos no mundo ocidental, entre os anos 1950 e 1970. Assim, que futuro é possível entrever para boa parte de nosso ambiente construído? […]
Será que o concreto mantém relações com o capitalismo para além da questão da expansão dos lucros de alguns, chegando a ponto de ser a perfeita materialização da lógica do valor mercantil? Esse material aparentemente inofensivo, que os ingleses chamam de “concrete” e os espanhóis, assim como os brasileiros, de “concreto”, pode realmente ser considerado o lado concreto da abstração capitalista? Nesse caso, veremos que o “sujeito automático” da valorização do valor tem um poder muito mais destruidor do que todos os maus engenheiros e todos os acionários ávidos juntos. […]
Além da questão de saber qual lógica histórica tornou possível a existência do concreto, convém também se perguntar sobre aquilo que o concreto tornou possível. Logo, a crítica desse material poderá se estender para uma crítica da arquitetura dita “moderna” e também do urbanismo contemporâneo, interessando-se não apenas pelo uso do espaço, mas também pelo conjunto dos materiais empregados. A justificativa corrente, segundo a qual “sem concreto a arquitetura moderna não teria sido possível”, deve ser revertida em ato de acusação. É evidentemente impossível separar considerações sobre o concreto armado de um discurso mais global sobre a arquitetura moderna, isto é, a arquitetura dos séculos XX e XXI. Daí o interesse de lançar aqui alguma luz sobre a arquitetura moderna em geral, apesar da vastidão do assunto. Sem esquecer que o concreto não é o único fator questionado — danos terríveis são imputados a outros materiais, como os tijolos furados que se encontram especialmente nas “autoconstruções” atuais. Com muita frequência se criticou — basta lembrar os nomes de Henri Lefebvre e David Harvey — a gestão capitalista do espaço e a injustiça social resultante. Em contrapartida, quase nunca se evoca a questão dos materiais utilizados. É por isso que vamos nos concentrar nela.
— Anselm Jappe
Ficha Técnica
Especificações
| ISBN | 9786560080812 |
|---|---|
| Subtítulo | ARMA DE CONSTRUÇÃO EM MASSA DO CAPITALISMO |
| Pré venda | Não |
| Peso | 267g |
| Autor para link | JAPPE ANSELM |
| Livro disponível - pronta entrega | Sim |
| Dimensões | 21 x 13.5 x 1 |
| Idioma | Português |
| Tipo item | Livro Nacional |
| Número de páginas | 184 |
| Número da edição | 1ª EDIÇÃO - 2025 |
| Código Interno | 1145640 |
| Código de barras | 9786560080812 |
| Acabamento | BROCHURA |
| Autor | JAPPE, ANSELM |
| Editora | ELEFANTE EDITORA |
| Sob encomenda | Não |
