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    CONTOS DA FAMÍLIA E OUTRAS ESTÓRIAS

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    Sinopse

    Contos da família e outras estórias se inscreve na linha da literatura memorialística. E mais, especificamente, podemos situá-lo na dentro da literatura memorialística
    mineira, que é um caso particular na história literária brasileira.
    Antonio Lucio Teixeira é de “Família mineira”, daquelas de “Somos assim: meio tortos”. E de “Várias fotografias dispostas numa velha mesa de madeira”. E claro, aqui
    me vem o Carlos Drummond de Andrade da dor da fotografia na parede, de Confidência do Itabirano; e no verso anterior, o “anjo torto” do Poema de Sete Faces.
    Antonio Lucio Teixeira é de “São nossas relíquias”, verso que faz ser impossível não pensar no Baú de Ossos, de Pedro Nava, também médico, formado pela UFMG, como este poeta que nos oferece este livro.
    Neste livro há, ao que parece, um trânsito livre entre o real e o imaginado, entre o vivido e o fantasiado. Nessa narrativa que se cria, o tempo é um brinquedo, que ora
    avança, ora recua, ora se prende ao agora, numa tentativa de se reconstruir. Ou num jogo com a poesia para entender o vivido, e viver o que há de vir. É olhar para um
    acontecimento e tentar decifrá-lo, em “Tempos depois, deparei-me com os escritos./ Escritos sobre dias inacreditáveis, insanos”. Olhar e sentir que há uma história ali.
    “Sentado na poltrona, as mãos suportavam o mundo.” – “Ferida difícil de cicatrizar.”
    E aí, pode-se reconstruir e dizer: “Foi tudo bem, pai. Estamos aqui.” E, sim, sentir que “Lágrimas rolam do centro da terra. / Nasce água de pedra. / (Até aquele dia, nunca o vira chorar.)” Esse jogar com o tempo leva também à percepção do efêmero, e aí se faz um compromisso de falar todos os dias com os pais. “Percebera a finitude deles, / Temera perdê-los.”
    Sim, a poesia de Antonio Lucio Teixeira nos leva para mundos em que realidade e sonhos se entrecruzam. Em alguns momentos não sei se o que ele narra é acontecido, vivido, ou apenas imaginado. Ou talvez, como poeta, uma permissão a pensar futuros.
    Esse jogo da memória, em que não se pode dizer se o que se narra é do crivo da experiência, ou da fenda do desejo e da invenção.
    E então, gostaria de terminar esta apresentação com dois momentos. O trem e a palavra. “Chego cedo para não perder o trem” – “Direi uma só palavra e serei salvo.”
    Antonio Lucio Teixeira chega, pela segunda vez, com a sua poesia que não perde trem e busca a “Redenção pela palavra”. Creio que a ele é dado o estar no horário da
    viagem e é dada a redenção.

    Extrato da apresentação do
    Prof. Dr. Almir Antonio Rosa [Almir Almas]
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    Ficha técnica

    Especificações

    ISBN9786588915134
    Pré vendaNão
    Peso185g
    Autor para link
    Livro disponível - pronta entregaSim
    Dimensões22 x 13 x 1
    IdiomaPortuguês
    Tipo itemLivro Nacional
    Número de páginas122
    Número da edição1ª EDIÇÃO - 2021
    Código Interno973036
    Código de barras9786588915134
    AcabamentoBROCHURA
    AutorTEIXEIRA, ANTONIO LUCIO
    EditoraSCRIPTUM
    Sob encomendaNão
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