CRÍTICA À RAZÃO ACADÊMICA - VOL. 3

O terceiro volume apresenta a reflexão e o debate sobre a função social da universidade pública contemporânea, confrontando com o otimismo ingênuo predominante entre professores, estudantes e técnicos. A crítica, antes aguda e profunda durante o período de João Goulart e até mesmo sob a ditadura, perdeu força nos governos do PT, de Michel Temer e Jair Bolsonaro. O obstáculo real a ser superado está ao nosso alcance: indicar com clareza, energia e sem vacilos, os limites pautados pela esquerda liberal que atualmente conspiram contra a universidade necessária. O objetivo desta publicação é a crítica à própria universidade!

O desafio agora é imenso e cabe a todos aqueles realmente interessados em superar o subdesenvolvimento e a dependência a superação da perspectiva liberal dominante, que caminha desinibida entre nós como se fosse virtude. A chamada perspectiva “progressista” é notoriamente incapaz de enfrentar os desafios inerentes à ofensiva burguesa em curso há vários anos. Tampouco é capaz de criar o ambiente crítico necessário para um combate aqui e agora no interior da universidade no ensino, na pesquisa e na extensão. As ameaças à existência da universidade e à prática da liberdade sempre existiram e, portanto, não constituem novidade. O obstáculo real que devemos superar consiste em algo simples, ao alcance de nossas mãos: indicar com clareza e energia, sem qualquer vacilação, os limites objetivos que atualmente conspiram contra a universidade necessária informados pela esquerda liberal. Portanto, o objeto de nosso trabalho teórico e político é a crítica à própria universidade! O novo volume do “Crítica à razão acadêmica” nasceu para responder a esse desafio.
Trecho da Apresentação