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    CRUZ E SOUSA - POESIA REUNIDA

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    Sinopse

    A poesia reunida de Cruz e Sousa coloca sob a luz contemporânea o principal expoente do Simbolismo brasileiro, vértice da literatura hoje considerada “negra”, isto é, feita por poetas negros e que trata de sua condição na sociedade, com introdução e organização do poeta e dramaturgo Marcelo Ariel.

    Traz na íntegra seus livros, a partir de Missal e Broquéis, publicados em 1893, seus poemas iniciais, inclusive Julieta dos Santos (1883) – pouco conhecido, escrito em homenagem à atriz mirim em cuja companhia dramática ele trabalhou – e as obras deixadas por ele inéditas: Poemas Cambiantes e Campesinas.

    Cruz e Sousa nasceu em 24 de novembro de 1861, filho de escravos alforriados. Teve acesso à educação formal graças ao apadrinhamento do ex-“dono” de sua mãe, Guilherme Xavier de Sousa, militar condecorado na Guerra do Paraguai, seu padrinho, de quem, conforme o uso da época, ficou com o sobrenome, como uma marca. Durante toda a sua vida, sofreu com o preconceito racial e lutou contra a escravidão e o racismo.



    Para sobreviver, trabalhou na Companhia Dramática Julieta dos Santos e, mais tarde, na Estrada de Ferro Central do Brasil, quando contraiu tuberculose, que o levou à morte em 19 de março de 1898. Era casado, tinha quatro filhos e 36 anos de idade.



    Seu corpo, levado de Minas Gerais para o Rio de Janeiro num vagão de carga utilizado para o transporte de animais, foi sepultado com ajuda financeira de José do Patrocínio, com quem o poeta chegou a colaborar, escrevendo para o seu jornal, de cunho abolicionista.



    A obra de Cruz e Sousa sempre foi considerada como clássica, dentro da corrente do chamado Simbolismo, cujos elementos são o rigor da forma, o uso da sinestesia (figura de linguagem que recorre a outros sentidos, isto, a visão, o tato e o olfato), a presença do misticismo e o pessimismo.



    Sua importância, porém, vai muito além da forma: está na complexidade de sua poesia, cujos temas frequentes são a angústia, a pobreza, a morte e o preconceito racial, tema ainda presente e dos mais relevantes na sociedade contemporânea.



    “Uma das características que podemos ressaltar da leitura das poesia de Cruz e Sousa seria a do hibridismo cultural, presente em seus versos, certamente derivado da transfiguração de suas leituras”, escreve Ariel, na introdução. “Cruz e Sousa antecipou o uso do conceito de antropofagia de Oswald e Mário de Andrade, um uso lírico-erótico como aponta Paulo Leminski em seu ensaio biográfico: ‘Cruz é a classe dominada que quer comer a classe dominante”, escreveu. “Por isso, fantasia com ela, como fêmea.’”



    Lembra Leminski que Cruz e Sousa foi o primeiro a usar o termo “tropicalismo” – e também a levantar, em verso, a discussão sobre a condição do negro no Brasil.

    Ficha Técnica

    Especificações

    ISBN9786584832299
    Pré vendaNão
    Organizador para link
    Peso1520g
    Livro disponível - pronta entregaSim
    Dimensões23 x 15.7 x 7
    IdiomaPortuguês
    Tipo itemLivro Nacional
    Número de páginas864
    Número da edição1ª EDIÇÃO - 2025
    Código Interno1151984
    Código de barras9786584832299
    AcabamentoBROCHURA
    EditoraASSIRIO & ALVIM BRASIL
    Sob encomendaNão
    OrganizadorARIEL, MARCELO

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