Este trabalho analisa as organizações curriculares mais recentes para o ensino de matemática - formuladas em diferentes países e, em particular, no Brasil -, buscando pontos comuns e comparando-as com as anteriores, influenciadas pelo movimento matemática moderna. Identifica nas orientações mais recentes e prevalência de mitos como o da acumulação e o da linearidade do saber. Explora a idéia de rede, emergente em vários campos de investigação e, em particular, nos campos de tecnologia e da comunicação. Investiga questões relativas à evolução interna da própria matemática, focalizando as pesquisas sobre estruturas, categorias e alegorias e, também, a exploração das mesmas à luz do referencial piagetiano. Com base na idéia de rede e nos princípios do hipertexto, propostos por Pierre Lévy, aponta novos e possíveis caminhos para as discussões sobre a proposta educacional da escola, sobre planejamento e avaliação e, em particular, para a organização dos currículos de matemática.