DESORDEM

A saga da história do Brasil através da vida de uma família do norte do país continua. Após Lealdade, primeiro livro de sua tetralogia sobre a província do Grão-Pará e Rio Negro, Márcio Souza lança DESORDEM. Dessa vez, vamos encontrar os mesmos personagens dez anos depois. Uma década de guerra civil e desastrosas medidas decretadas pelo governo da Regência levaram a região do Grão-Pará à miséria. DESORDEM mostra, ainda, o resgate fictício dos manuscritos da não menos virtual Anne-Marie Presle de Senna. Márcio mistura fatos históricos e outras tantos saídos de sua fértil imaginação, para colocar à disposição dos leitores de hoje um intrigante documento literário da Amazônia. Márcio de Souza acompanha a trajetória de Anne-Marie e suas memórias. A acuidade com que insere a vida dessa matrona no contexto histórico do Brasil imperial confundiu muitos leitores. Para escrever DESORDEM e recriar a personalidade do Regente Feijó - o vilão da história -, Márcio mergulhou nos documentos de época. A abertura dos arquivos do Governo do Pará, há quatro anos, ajudou a compor o personagem. Assim como a descoberta, em arquivos ingleses, de uma carta do Regente Feijó, pedindo aos ingleses que invadissem o Norte do Brasil e massacrassem a população. Márcio viajou para o Reino Unido e, depois, para a França, onde coletou dados para terminar sua história. Formado em Ciências Sociais pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP, Márcio Gonçalves Bentes de Souza é o melhor produto de exportação da Amazônia, vencendo de longe o artesanato local e o forte guaraná. O atual presidente da Funarte, nasceu em Manaus, no dia 4 de março de 1946 e sempre se interessou pelas artes e, aos 18 anos, já trabalhava como crítico de cinema no jornal O Trabalhista. No mesmo ano, participou da fundação do Grupo de Estudos Cinematográficos do Amazonas.