O escritor, dramaturgo e humorista Millôr Fernandes disse certa vez que o “Homem é uma espécie que não deu certo”. Certamente não conheceu Mário Motta. Entrei na vida dele em 1975 quando aqui chegou. A partir daí nasceu uma convivência respeitosa e uma grande amizade. A comunicação nos uniu e o aprendizado diário me possibilitou novos conhecimentos. Com ele vivi grandes emoções em jornadas profissionais inesquecíveis. Mário, além de educador, foi um narrador e comentarista esportivo, repórter, enfim, o famoso faz-tudo no rádio e na televisão. Sua história de vida é carregada de muita luta, sorrisos, lágrimas, perseverança, vitórias e, sobretudo, de amor permanente à família que construiu e aos que lhe deram vida. Ao ler este livro, você vai se emocionar, sorrir e, quem sabe, também chorar, saboreando a história de um homem que deu certo, um comunicador extraordinário e uma figura humana exemplar. Sua vida nos picadeiros de circo quando garoto é o melhor exemplo que um artista pode ter. A lembrar que nos anos 60 vi no auditório da Rádio Nacional do Rio de Janeiro um garotinho de calças curtas entregando um buquê de flores à grande cantora americana da época Brenda Lee. Anos depois, alinhando as nossas histórias e com direito a fotos comprobatórias, Mário Motta era aquele garotinho que viria a ser o grande talento da comunicação brasileira.
Honrado estou por escrever sobre um dos meus ídolos. Muito mais poderia dizer. A história é ampla e carregada de sucesso. Leia até o fim e você vai saber como ele foi parar no Jornal Nacional.
É o cara…
Roberto Alves
COMENTARISTA ESPORTIVO