Jesus era uma pessoa alegre e feliz. Valorizava o mundo como Criação de Deus, e usava dos seus recursos de maneira quilibrada e sem fanatismo. Senta-se à mesa dos banquetes que lhe oferecem, ou que proporciona - como a última ceia - e come e bebe sem quaisquer prurido de fanatismo ou doentia exaltação religiosa. Sua alegria transparece em muitas palestras, e na forma como coloca apelidos carinhosos em discípulos, como Simão e os irmãos Tiago e João, filhos de Zebedeu. Convive com os seguidores tolerando o nível evolutivo de cada um, sem imposições de qualquer natureza. Veja-se o caso de Judas, enquanto os cristãos vivem a envolvê-lo em permanente execração até hoje, Jesus, todavia, não faz menor referência ao seu ato, nas aparições e contatos com seus seguidores. Após sua desencarnação, seu coração somente guardava amor, nada de mágoas. As histórias coletadas neste livro fazem recordar o Jesus real: companheiro, amigo, terno e amoroso, como puderam verificar os que encontraram em sua época, como verificam os que encontram hoje.