Os psicanalistas autores dos textos que compõem este livro escolheram filmes cinematográficos a partir dos quais se sentiram instigados a debater, compartilhar emoções, ideias, associações, encantamentos e mesmo perturbações, resultando num trabalho de criação conjunta, de modo a entrelaçar a psicanálise e suas formulações com as tramas dos filmes em debate. Esperamos que os leitores desfrutem dessas interpretações criativas das obras selecionadas, que articulam assim a psicanálise e a arte cinematográfica de modo sensível e inspirador.
Índice
– ALGUMAS PALAVRAS ANTES DA PRIMEIRA CENA – Rachele Ferrari
– APRESENTAÇÃO – Rachele Ferrari / Marina F. R. Ribeiro / Elisa Maria de Ulhoa Cintra
– O ESTRANHO EM MIM, de Emily Atef (2008)
1. O potencial traumático na experiência da maternidade: uma reflexão a partir do filme “O Estranho em Mim”, de Emily Atef – Rachele Ferrari
– EU DEVERIA ESTAR FELIZ, de Claudia Priscilla (2023)
2. Antes bem acompanhada do que só: reflexões sobre ambiente materno e depressão no documentário “Eu deveria estar feliz” – Arianne Angelelli / Elisa Maria de Ulhoa Cintra
– XXY, de Lucía Puenzo (2007)
3. A pluralidade entre enigmas e traduções: gênero, corpo e reconhecimento em “XXY” – Ivy Semiguem / Marina F. R. Ribeiro
– O QUARTO DE JACK, de Lenny Abrahamson (2015)
4. Trauma e Recusa: os cativeiros psíquicos – Vanessa Chreim
5. As experiências estéticas e as saídas de cativeiros psíquicos – Celina Diaféria
– A MONSTER CALLS, de Juan Antonio Bayona (2016)
6. A vida está sempre nos olhos: atravessamento da dor psíquica com a sustentação do sonho, da pintura do cinema – Claudia Perrotta
7. “A monster calls”: notas sobre a análise infantil e a escuta do monstro que nos habita – Janderson Silvestre
8. A esperança em meio a entropia esquizoparanoide: uma leitura do filme “A monster calls” à luz da teoria kleiniana – Maysa Bezerra
– PHOENIX, de Christian Petzold (2014)
9. Entre rosas cálidas, feridas e segredos: “Em que espelho ficou