EPIGRAMA

O Leitor verá neste livro que a definição de “epigrama” a que talvez esteja habituado – um poema curto de teor satírico-jocoso e com uma agudeza final – contempla apenas aquele subtipo que se notabilizou com a obra do maior epigramatista individual da Antiguidade, Marcial. Eis o trajeto a que se convida o leitor: primeiro, um voo panorâmico sobre o gênero, e suas questões: depois, um rasante sobre a poesia de Catulo e o epigrama grego e latino anterior a esse autor e a Marcial; por fim, um pouso na vasta e variegada obra deste último, descrita livro a livro e analisada com mais vagar. O percurso termina com uma bibliografia comentada e uma antologia dos dois poetas.