A obra revela como Portugal vive um momento especial de partilha de poder, com a reorganização do Estado, por meio da transferência de competências para o poder local. Reflete criticamente sobre o desfinanciamento do Estado Brasileiro, neoliberalista e neofascista, evidenciado pelo aumento das desigualdades, da fome e da pobreza. Os marcadores de gênero, raça, etnia e classe social expõem a população às vulnerabilidades, sendo preciso favorecer a visibilidade e o empoderamento de pessoas e grupos sociais. As demais pesquisas analisam impactos do contexto pandêmico na saúde física e mental das crianças e adolescentes, mulheres, população em situação de rua, trabalhadores, entre outros. Os agravos à saúde mental, psicológica e emocional geraram riscos à saúde, comprometendo os relacionamentos interpessoais e familiares, questões econômicas políticas e sociais. É elementar melhorar as condições de vida da população, com moradia, trabalho, renda, acesso a políticas públicas, entre as quais educação, assistência social, segurança alimentar e acesso aos diferentes níveis de atenção à saúde e aos diferentes recursos necessários à sua proteção (FIOCRUZ, 2021).