Aos 27, ou você se entrega e vira epitáfio imortal em Père Lachaise ou junta seus amigos num Challenger e segue pro México. O alter ego Ginsbergiano de Caco Ishak fica entre as duas opções, escrevendo um livro pros que andam errado, pros que sabem que a dois é impossível. E por mais que tente negar, não disfarça, 'não bloqueia os fatos'. Escreve na velocidade das turbinadas diligências da Wells Fargo, como se 'fracasso' fosse uma substância fatal e inevitável e, ao mesmo tempo, o antídoto pro mal (?) que aflige aqueles que acordam todos os dias tentando 'odiar um pouco menos a humanidade'". - Mário Bortolotto. "O alter egocêntrico e autoboicotador serial Carlo Kaddish de Caco Ishak é neto dos errantes beats mas erra sempre que tenta sair do lugar, uma Belém pós-tudo que bem poderia ser Xangai e onde o nervo da contemporaneidade lateja sem trégua. Façanha de linguagem estetizada que às vezes sugere um enxerto absurdo de Riobaldo com Rick Deckard, 'Eu, cowboy' atira para matar. Entra por um ouvido e duvido que saia pelo outro tão cedo.