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    FACULDADE DE MEDICINA “AME-A OU DEIXE-A!”

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    Sinopse

    De novo o tema do "trote universitário" no nosso radar. Que pena que ainda segue como tema de pesquisa. Apesar de vários estudos, a cultura do trote persiste. Quando será celebrado a sua erradicação? O que falta saber para enfrentar esse problema? Mas como as nossas pesquisas estão dizendo, e Silmara reforça aqui neste livro, há que se buscar sua raiz, em outras palavras estudar o tema com radicalidade. A falta de uma interpretação mais elaborada sobre o trote seria uma das razões para sua continuidade. Assim como a pandemia da COVID-19 escancarou a injusta distribuição de poder, recursos e serviços no Brasil entre grupos sociais e entre regiões das cidades com nefastas consequências, o livro de Silmara, que foi gerado a partir de sua tese que tive o prazer de orientar, escancara as injustas assimetrias de classe, raça/etnia, gênero, orientação sexual nas escolas médicas, com suas nefastas consequências (a repetição é proposital!). Esperar a vacina que proteja contra a COVID-19 como uma "bala de prata" que erradicará o problema é no mínimo ingenuidade, e no máximo uma profunda má-fé, ou para amenizar, desonesto intelectualmente. A vacina é bem-vinda, mas somente um olhar articulado, integrado, participativo, solidário, generoso, político e crítico sobre o modo de consumo e produção na sociedade capitalista terá a potência de ir na raiz da produção de epidemias. Em outras palavras, produzir um outro contrato social regenerativo, em que "eu", "nós", "as instituições" e o "mundo" passem por um profundo exercício de autocrítica dos nossos modos de existir e relacionarmos. Será que escutaremos a "cruel pedagogia do vírus" como menciona Naomar de Almeida Filho — citando Boaventura de Souza Santos, em sua entrevista de 27 de agosto de 2020, Silmara, então, com um profundo sentido ético-político e uma imensa afetividade pelos estudantes de Medicina não poupa esforços para ir na raiz da produção social dos trotes universitários e mostra que na escola médica "existem sistemas organizados e naturalizados de desigualdades, que ocultam e perpetuam a violência como algo normal e que a cultura do trote, instalada em muitas escolas de ensino superior no Brasil e em outras partes do mundo, é um daqueles sistemas organizados e naturalizados de desigualdades e violência como algo normalizado em nome de uma tradição". Assim como, uma efetiva ação sobre pandemias clama por um profundo exercício crítico e político sobre os modos de produzir e consumir na nossa sociedade, a efetiva ação sobre o trote universitário clama por desnaturalizar as assimetrias de poder como se fossem parte da tradição e do necessário cumprimento da hierarquia da estrutura de funcionamento do modelo médico. O livro de Silmara contribui com isso, desocultando, revelando explicitando, visibilizando essa estrutura de poder para além da relação calouro-veterano mostrando as distintas faces identitárias dessa estrutura de poder. Nossa hipótese é que essa é a raiz das assimetrias e que trazê-la a luz do dia, pode ajudar o coletivo dos estudantes e docentes a reconstruírem o contrato social das relações livres e soberanas entre homens, mulheres, outras e outros nas escolas médicas. Que a luz ilumine nossos corpos, corações e mentes! — MARCO AKERMAN Professor da Faculdade de Saúde Pública – USP "Uma outra Universidade mais democrática e igualitária é não apenas possível, mas necessária. As pesquisas e as conclusões da Professora Silmara sobre o trote indicam um obstáculo central a ser superado para alcançarmos esta nova e futura Universidade. Não basta formar bons profissionais. Antes de tudo, precisamos romper com a barbárie e, em sentido profundo, humanizar as atividades acadêmicas. Por uma Universidade sem trote." — ANTÔNIO ALMEIDA, Professor da ESALQ - USP
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    Ficha técnica

    Especificações

    ISBN9786586039153
    SubtítuloUM ESTUDO INTERSECCIONAL SOBRE O TROTE UNIVERSITÁRIO
    Pré vendaNão
    Biografia do autorEx-secretária de Política para as mulheres de Santo André[5], desenvolveu uma política de atendimento integral a mulheres vítimas de violência sexual, inclusive o aborto legal, no Hospital da Mulher. Desenvolveu o projeto "E agora, José?", sobre violência doméstica, e o programa "Gênero e Cidadania: Santo André mais igual", que foi escolhido para ser relatado na Conferência das Nações Unidas sobre Assentamentos Humanos [6] Em 2014 dá início a um programa de formação de educação para atuar no enfrentamento da violência contra a mulher, que resulta na distribuição do gibi Quem ama abraça ….fazendo escola para os 38 mil estudantes da rede de ensino. Coordenou a publicação Mulheres de Santo André em Pauta – Perfil Socioeconômico e Mapa da Violência por meio de parceria entre a Secretaria de Políticas para as Mulheres de Santo André, a Secretaria de Planejamento e Orçamento Participativo, a Secretária Municipal de Educação e a Secretaria de Segurança Pública.[7] Juntamente com o Consórcio Intermunicipal Grande ABC, desenvolveu projeto de regionalização da administração das Casas de Abrigo contra a violência doméstica
    Peso270g
    Autor para link
    Livro disponível - pronta entregaNão
    Dimensões14 x 21 x 1
    IdiomaPortuguês
    Tipo itemLivro Nacional
    Número de páginas244
    Número da edição1ª EDIÇÃO - 2023
    Código Interno1035691
    Código de barras9786586039153
    AcabamentoBROCHURA
    AutorCONCHÃO, SILMARA
    EditoraHUCITEC
    Sob encomendaSim
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