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    FAMÍLIA DE NEGROS

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    Sinopse

    Esse texto é uma versão um pouco modificada da minha dissertação de mestrado, defendida em outubro de 2005, no curso de Família na Sociedade Contemporânea do Pontifício Instituto João Paulo II para Estudos sobre Matrimônio e Família da Universidade Católica do Salvador, na Bahia. Nele foram incorporados alguns esclarecimentos pertinentes e algumas revisões sugeridas pela banca examinadora.
    O tema trabalhado, a família de negros, levou-me a algumas situações inusitadas. Sempre que indicado por algum professor para expor o tema nalgum local ou participando dalgum evento acadêmico, uma pergunta se fazia sempre presente, e era quase sempre a primeira: “Por que você?”. O estranhamento se dá por causa da minha cor. Sou um homem de tez e olhos claros, com ascendentes lusitanos em ambos os lados da minha árvore genealógica, logo: um branco. Por que, afinal, um branco de origem portuguesa se interessaria pelo estudo da família de negros?
    Ora, sou brasileiro, e, mesmo não sendo de naturalidade baiana, vivi desde o final da minha infância nessa terra. Sou um soteropolitano não nascido na Bahia. E como um bom baiano, aprendi a amar e a viver a multiplicidade de influências que construíram aquilo que hoje somos: brasileiros. A cidade do Salvador é fértil terreno de observação desse fenômeno cultural. Suas manifestações não são africanas, nem européias, nem ameríndias, são autenticamente brasileiras. E isso significa que todas essas influências estão presentes, ao mesmo tempo, em cada um, em cada comportamento, em cada manifestação cultural. Não sou, portanto, euro-descendente, nem seria afro-descendente ou índio-descendente, porque todos nós somos essa mistura construída no cadinho brasileiro, independente da cor da pele, do tipo do cabelo ou do sotaque falado.
    Certa feita, cheguei a ouvir, após exposição de dados sobre a família de negros, que eu seria um branco com “olhar negro”, pois conseguira, na avaliação do falante, identificar algumas questões inerentes ao universo da negritude. E, noutra ocasião, uma militante negra indignada chegou a afirmar que eu não teria condições de estudar o objeto pretendido por não ser negro, e que minhas observações e análises estariam sempre marcadas pela minha cor. Esse é o tipo de visão a que me contraponho. Esse tipo de afirmação, quando se trata de pesquisas que se pretendam científicas, é estranho e, em última análise, inviabiliza a própria prática científica. Mas isso é discutido com mais propriedade no texto apresentado.

    Ficha Técnica

    Especificações

    ISBN9788576501725
    SubtítuloENTRE A POBREZA E A HERANÇA CULTURAL
    Pré vendaNão
    Peso300g
    Autor para link
    Livro disponível - pronta entregaSim
    Dimensões21 x 14 x 1
    IdiomaPortuguês
    Tipo itemLivro Nacional
    Número de páginas248
    Número da edição1ª EDIÇÃO - 2008
    Código Interno965659
    Código de barras9788576501725
    AcabamentoBROCHURA
    AutorPINTO, SERGIO MAURICIO COSTA DA SILVA
    EditoraE-PAPERS **
    Sob encomendaNão

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