As condições de produção institucional, especialmente no cotidiano da Educação Infantil, se manifestam de várias maneiras. É preciso viajar e estudar este espaço para descobrir de que formas isso ocorre. A leitura literária neste espaço não é pensada só como vôo solitário. Ela é a revoada de um bando (professor e crianças) para um mesmo local: o imaginário, onde se encontra mais do que um território quente, pois reside ali a festividade com que a literatura pode presentear o leitor. Que a criança possa encontrar na leitura literária, seja oral ou escrita, mais do que o aquietamento; que ela possa encontrar o inquietamento e que a leitura literária mais incomode do que acomode. Daí a necessidade de (re)signar a prática para que se viabilizem as reais condições de produção da leitura literária no cotidiano da Educação Infantil para que possamos, enquanto professores, acreditar que podemos cumprir a tarefa de espalhar nas crianças o pó de pirlimpimpim da imaginação. Talvez, assim, deixemos um grande legado para os pequenos!