Prestes a completar um quarto de século, o escritório FGMF Arquitetos triplicou de tamanho na última década. Se o crescimento pode ser creditado a encomendas do mercado imobiliário – por fatores diversos, que vão desde a recente valorização da arquitetura nesse setor e a queda das taxas de juros bancários até a mudança do Plano Diretor de São Paulo –, ele também se deve à pandemia da Covid-19. Isso porque, frente ao cenário aterrador, parte da elite brasileira se sentiu estimulada a antecipar planos e incrementar a própria qualidade de vida, por exemplo construindo refúgios. Paralelamente, a empresa se dedicou com afinco a outros segmentos de projeto, como interiores e design de mobiliário. Para dar conta das transformações, a firma se profissionalizou, reorganizando-se com a criação de cargos e planos de carreira. As dores de crescimento ainda não cessaram, mas o otimismo inunda os sócios Fernando Forte, Lourenço Gimenes e Rodrigo Marcondes Ferraz. “Estamos rumando para uma encrenca do tamanho que queríamos. Ou seja, ter uma equipe preparada para fazer projetos de diferentes portes e programas”, avalia Gimenes.