O livro Fresh Start: Rompendo o Estigma da Falência Empresarial, de Clarissa Somesom Tauk, publicado pela Editora Mizuno, é uma obra que se destaca por sua abordagem jurídica, humanista e econômica sobre a reabilitação do falido e o direito ao recomeço. Com base em uma análise comparativa entre o Brasil e os Estados Unidos, a autora propõe uma leitura inovadora do instituto da falência, ampliando o debate para além da técnica jurídica e incluindo uma reflexão sobre direitos humanos, dignidade da pessoa humana e capitalismo humanista.
A magistrada Clarissa Somesom Tauk — doutora em Direito Empresarial e especialista em insolvência e recuperação judicial — oferece uma perspectiva única e profunda sobre como o sistema jurídico brasileiro pode evoluir rumo a um modelo mais eficiente, célere e humano, que reconheça a falência não como um fracasso, mas como parte legítima do ciclo econômico.
?? Sinopse
A autora trabalha de modo desbravador uma relação que outrora foi pouco percebida: a condição de falido e os Direitos Humanos. Através de uma leitura valorativa robusta e convincente, demonstra que a questão do "fresh start" do devedor extrapola o âmbito técnico-jurídico. É louvável o enfoque dado aos Direitos Humanos, utilizando-se do interessante conceito de Capitalismo Humanista.
Na obra, tratar-se-á da evolução histórica do sistema falimentar, focalizando o tema da reabilitação, buscando nas legislações ao longo da história e na prática jurídica fonte para a reflexão crítica e construtiva. Frequentemente, há análises comparativas com outros sistemas jurídicos, em especial dos EUA, destacando lições que podem ser aprendidas e desafios que precisam ser superados em ambos os casos.
Ao sustentar o interesse econômico, social e humanitário da reabilitação célere do falido, Clarissa Somesom Tauk visa aperfeiçoar o sistema judicial brasileiro. Este livro não apenas fornece uma visão abrangente e detalhada do tema das falências e do “fresh start”, mas também inspira uma refl