Atentos ao rigor teóricometodológico, estes dez historiadores/professores apresentam suas desafiadoras experiências, utilizando diferentes temas, linguagens e fontes históricas. A diversidade de teorias da pesquisa e metodologias do ensino de História, entrelaçamse com discussões acerca da função social do profissional, que se constitui na luta e na resistência da comunidade acadêmica dos cursos de História em manter a Universidade como espaço público e democrático em relação direta com a Educação Básica. A consciência histórica críticogenética, formulada por Rüsen (1992), provoca a investigação do passado contextualizado, e este deve ser levado às salas de aulas, por meio de um processo de instrumentalização de análise e contraposição de diferentes pontos de vista. O intuito é que, além dos estudantes, todos os sujeitos históricos possam refletir sobre esse passado e sobre os desafios e dilemas que se apresentam na atualidade. Portanto, refletir e compreender esse passado contextualizado no tempo presente, possibilitará ações orientadas, com vistas a um futuro que pode ser melhor do que foi o passado e do que está sendo o presente.