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    IDÉIAS PARA ONDE PASSAR O FIM DO MUNDO

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    Sinopse

    Em IDÉIAS PARA ONDE PASSAR O FIM DO MUNDO, o diplomata João Almino — autor de As cinco estações do amor, também publicado pela Record —, com muito humor e fina ironia, convida o leitor a um divertido passeio pelo fim do mundo. Numa Brasília à beira de grandes mudanças, os personagens vivem situações limite, seja em suas vidas pessoais, seja nos processos políticos. Através de um narrador morto, esta prosa disfarçada de roteiro cinematográfico começa a ser construída: o ponto de partida, uma fotografia da posse presidencial, da qual são extraídos os personagens. Os temas de IDÉIAS PARA ONDE PASSAR O FIM DO MUNDO são a simbologia associada ao novo milênio, à transgressão, à crise, à ordem e à desordem, enfim, muito daquilo que marcou os últimos dois séculos. E muito do que a idéia de Brasília significou para o Brasil e para os brasileiros. O próprio autor tem uma relação especial com a cidade, que aparece em vários de seus livros. “Brasília é justamente material para a reflexão sobre o novo, sobre o vazio, sobre o espaço a ocupar. E sobre os problemas e frustrações surgidos com a busca do novo, a ânsia de modernidade. Brasília representa o moderno sobre o qual já se pode olhar, como se fosse o passado”, explica João Almino. Como em Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, o narrador de IDÉIAS PARA ONDE PASSAR O FIM DO MUNDO é um fantasma. Mas com uma sutil diferença: essa assombração não conta a própria história. O espírito baixa em cada um dos personagens de um roteiro de cinema que, ao morrer, o pobre fantasma deixara inacabado. Assim, este vai bisbilhotando a vida de várias pessoas, desde as que se consomem com problemas amorosos até as que vivem num tempo cósmico e querem se comunicar com discos voadores repletos de extra-terrestres. Os personagens haviam sido escolhidos a partir de uma fotografia tirada na festa de posse do primeiro presidente negro do Brasil, Paulo Antônio Fernandes. O fantasma vai migrando de um para o outro, tecendo a narrativa no momento que está dentro de cada um. Ele vivencia fragmentos de vida e de história da sedutora Joana, da nordestina Berenice, da mística Íris, da psicanalista Madalena, da ecologista Eva, e assim por diante. Ao cruzarem-se as histórias, outros perfis assim vão surgindo, como o do fotógrafo conquistador Cadu, o da roqueira Silvinha e o do próprio Presidente. Embora a narrativa seja em terceira pessoa, a visão transmitida é de dentro do personagem, portanto subjetiva. Uma visão semelhante à da primeira pessoa. Como afirma a crítica especializada, a capacidade de criar biografias é admirável em João Almino. As personagens têm força, vivem suas vidas, movimentam-se dentro de mundos delineados com verossimilhança, convicção e estilo. Em IDÉIAS PARA ONDE PASSAR O FIM DO MUNDO, a verdade se faz e se refaz na cabeça do leitor. “O narrador entra na cabeça de cada personagem, um a cada vez, não apenas mudando a perspectiva do enredo, mas reinventando-o”, argumenta Almino. “As histórias se entrecruzam, mas somente o leitor faz esse entrecruzamento explícito. Ou seja, se não fosse pelo leitor, não haveria romance”, finaliza o autor. Além da obra de ficção, João Almino tem escrito ensaios literários e de filosofia política. Referência fundamental para os estudiosos do autoritarismo e da democracia, através de obras como Os democratas autoritários, O segredo e a informação e A idade do presente. Em Naturezas mortas, seus escritos tratam também do ecologismo. Doutorou-se em Paris sob orientação do filósofo Claude Lefort. Foi professor da Universidade Nacional Autônoma do México, da Fundação Universidade de Brasília (UnB), do Instituto Rio Branco, além de professor visitante das universidades de Berkeley e de Stanford. É autor, ainda, de Samba enredo e As cinco estações do amor, este último também publicado pela Record. “Sua prosa é clara e elegante.” — Veja “Se o rock de Brasília foi obra de uma geração, a ficção de Brasília é obra de um homem só: o escritor João Almino.” — Carlos Graieb, Veja “Considerado um dos autores mais brilhantes de sua geração...” — Folha de S. Paulo “Um grande narrador e um estilista primoroso... Um texto destinado a ficar. Inteligente, mordaz e lírico...” — Haquira Osakabe, no caderno Mais!, Folha de S. Paulo “Uma voz original no romance contemporâneo, João Almino é capaz de juntar ingredientes de ficção científica , amorosa e política numa narrativa envolvente, muito bem humorada e que faz pensar.”— Ana Maria Machado “João Almino revela seu domínio da arte narrativa no fino humor e ironia que perpassam sua requintada prosa-poética.” — Jorge Schwartz “São as vozes migrantes que o ouvido afinado de João Almino vem surpreendendo. Capta-as com a sua implacável kodak romanesca... João Almino mói no áspero. Amor e amizade. Sexo e sensualidade. Desejo e violência. Daí o naipe de personagens, que tanto aponta para as transformações revolucionárias que deveriam ter sido quanto para as mutações comportamentais que estão sendo.”—
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    Ficha técnica

    Especificações

    ISBN9788501063359
    Pré vendaNão
    Peso300g
    Autor para link
    Livro disponível - pronta entregaNão
    Dimensões21 x 14 x 1.3
    Tipo itemLivro Nacional
    Número de páginas240
    Número da edição2ª EDIÇÃO - 2002
    Código Interno175671
    Código de barras9788501063359
    AcabamentoBROCHURA
    AutorALMINO, JOAO
    EditoraRECORD
    Sob encomendaNão
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