A Insegurança Pública é marca evidente na atualidade. O criminoso encontra nas ruas das cidades brasileiras um lugar tranqüilo, onde pode desfilar suas maquinações diante de uma sociedade amedrontada pela violência, pelo abandono e pela arbitrariedade, assim como de uma polícia de segurança pública desprovida de instrumentos legais aptos a produzir resultados meramente aceitáveis, culturalmente vilipendiada por uma política estatal inexoravelmente alienante. A incompreensão é a verve do macrossistema, que faz colidir os atores sociais que deveriam compor para o cambiamento da realidade, sustentando a fertilidade necessária para a procrastinação do status quo de indignidade humana, fazendo do Homem um mero objeto de dominação e não um sujeito, como deveria ser. A obra 'Introdução à Filosofia do Direito de Segurança Pública' grita solitariamente perante o mundo todo, rogando por um novo comportamento por um Direito de Segurança Pública que não existe, senão como estigma de um autoritarismo exacerbado, inócuo para uma sociedade e, principalmente para um Estado que minimamente se diz democrático.