Minha sacola

    Favoritar

    JOÃO DO RIO

    Ref:
    915174

    Por: R$ 64,36

    Preço a vista: R$ 64,36

    Comprar

    Para envios internacionais, simule o frete no carrinho de compras.

    Editora
    ISBN
    Páginas
    Peso
    Idioma
    Acabamento

    Sinopse

    Â Uma fita, outra fita, mais outra... No intervalo de uma e outra, de nosso aparelho humano, vamos pôr em cena a obra de João do Rio, séries de crônicas, contos, dramas e ensaios, cujo operador somos nós também: uma leitura, uma outra e mais outras infinitamente. Este livro tem por objetivo apresentar a produção intelectual e literária do escritor carioca, com reprises breves e resumidas da paisagem técnica e literária de inícios do século XX. A memória literária e técnica do Rio de Janeiro en passant, sob um corte literário cuja expressão apresenta e representa um mundo carregado de dandies, de ruas, de buzinas, de mercados, de exposições, de teatros, de automóveis, de fonógrafos, de jornais e de seres absolutamente figurinos. RESENHA João do Rio e a antecipação da vanguarda no Brasil Ivanaldo SANTOS 1 Sebastião Marques Cardoso João do Rio: espaço, técnica e imaginação literária Curitiba: CRV, 2011, 147 p. Sebastião Marques Cardoso, que é professor e pesquisador do Departamento de Letras e do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), lançou o seu mais novo livro. Trata-se de João do Rio: espaço, técnica e imaginação literária. Esse livro, em grande medida, é fruto da pesquisa realizada no Programa de Pós-Graduação em Letras da Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista (UNESP), sob orientação do Prof. Dr. Luiz Roberto Velloso Cairo. Neste livro Sebastião Marques Cardoso faz uma vigorosa análise da obra do escritor carioca João Paulo Emílio Cristovão dos Santos Coelho Barreto (1881-1921), mais conhecido pelo pseudônimo João do Rio. Justamente João do Rio que, em sua múltipla função de escritor, pois ele foi ficcionista, cronista, ensaísta, tradutor e jornalista, ao analisar a cena urbana do Rio de Janeiro, nas primeiras décadas do século XX, conseguiu produzir uma obra literária que, em muitos aspectos, antecipou as propostas vanguardistas da Semana de Arte Moderna de 1922. Com esse livro Sebastião Marques Cardoso trás, de um lado, uma nova possibilidade de vislumbrar e compreender o movimento de vanguarda ocorrido no Brasil na década de 1920, e, de outro lado, ele lança a real possibilidade de reabilitação de um escritor que, durante muito tempo, foi rejeitado pela crítica literária especializada, visto, por essa crítica, como um autor superficial e produtor de uma literatura fútil. É possível apresentar sinteticamente, entre outros, três motivos para o livro de Sebastião Marques Cardoso ser uma obra de crítica literária relevante. O primeiro motivo é o fato de Sebastião Marques Cardoso demonstrar que o Rio de Janeiro, no início do século XX, era uma cidade pujante e moderna. Uma cidade cheia de ruas largas, pelos palácios e igrejas históricas. Ao mesmo tempo era uma cidade de novos e modernos prédios, uma cidade onde circulavam, com rapidez, pedestres, artistas, poetas, intelectuais, empresários e cidadãos de diversos países. No início do século XX o Rio de Janeiro era uma das melhores metrópoles do mundo para se viver e fazer negócios. Na leitura de Sebastião Marques Cardoso, o escritor João do Rio viu, em toda essa turbulência, uma quebra da manifestação tradicional do tempo (presente, passado e futuro). Na obra de João do Rio, o Rio de Janeiro, no início do século XX, era uma cidade que vivia o futuro, mesmo antes do futuro ter chegado a grande parte do Brasil e do mundo. Por causa disso, essa cidade seria um dos elementos redefinidores do tempo e, com isso, provocar o surgimento das vanguardas culturais (novos estilos musicais, novas formas de se vestir, etc). Vanguardas que posteriormente influenciaram na realização da Semana de Arte Moderna de 1922. É interessante notar que João do Rio reflete sobre a possibilidade de novas manifestações do tempo um pouco antes de filósofos, como, por exemplo, Martin Heidegger e Maurice Merleau-Ponty, pensarem sobre essa temática e, com isso, abrirem, dentro da história das ideias, uma nova possibilidade de relação entre o homem e o tempo. O segundo é a questão de que Sebastião Marques Cardoso, com grande fundamentação teórica, demonstrar que João do Rio apresenta, em sua obra, o problema da cultura ser transformada em objeto de consumo de uma elite intelectual e de uma classe média ávida por novidades. Esse fenômeno traz sérias consequências. Entre elas cita-se: a arte ser transformada em objeto de consumo, a superficialidade da produção cultural e a incapacidade da nova classe de consumidores de apreciar, com certa distinção, o conteúdo da peça cultural que foi comprada. É interessante que, neste aspecto, João do Rio antecipa, em pelo menos 10 anos, a crítica feita por filósofos, como, por exemplo, Theodor Adorno e Walter Benjamin, ao fenômeno da indústria cultural. O terceiro e último motivo é o fato de Sebastião Marques Cardoso demonstrar que João do Rio, por meio da reflexão que realizou da complexa dinâmica da cidade do Rio de Janeiro no início do século XX, propõe, ao longo de sua obra,
    Mostrar mais

    Ficha técnica

    Especificações

    ISBN9788580421033
    SubtítuloESPAÇO, TÉCNICA E IMAGINAÇÃO LITERÁRIA
    Pré vendaNão
    Peso336g
    Autor para link
    Livro disponível - pronta entregaNão
    Dimensões21 x 14 x 0.9
    IdiomaPortuguês
    Tipo itemLivro Nacional
    Número de páginas148
    Número da edição1ª EDIÇÃO - 2011
    Código Interno915174
    Código de barras9788580421033
    AcabamentoBROCHURA
    AutorCARDOSO, SEBASTIÃO MARQUES
    EditoraCRV
    Sob encomendaSim
    Mostrar mais

    Este livro é vendido

    SOB ENCOMENDA

    Prazo estimado para disponibilidade em estoque: dias úteis

    (Sujeito aos estoques de nossos fornecedores)

    +

    Prazo do frete selecionado.

    (Veja o prazo total na sacola de compras)

    Comprar