Minha sacola

    Favoritar

    JUSTIÇA DE TRANSIÇÃO E ATIVISMO JUDICIAL: O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL EM TEMPOS DE EXCEÇÃO

    Ref:
    887367

    Por: R$ 64,00

    Preço a vista: R$ 64,00

    Comprar

    Para envios internacionais, simule o frete no carrinho de compras.

    Editora
    ISBN
    Páginas
    Peso
    Idioma
    Acabamento

    Sinopse

    Indicado para estudantes, pesquisadores e profissionais do Direito e das Ciências Sociais, este livro aborda como a cultura de esquecimento que impera no Brasil, devido ao tímido processo transicional pós-ditadura militar, afeta a construção dos provimentos jurisdicionais no Supremo Tribunal Federal. Demonstra-se como a memória e a história são fundamentais para a integridade do direito e que a ausência de justiça de transição reflete na postura ativista do Supremo Tribunal Federal. Para isso, adota-se como marco teórico a hermenêutica gadameriana, o pensamento de Paul Ricoeur acerca da relação entre memória, história e esquecimento, e a teoria do direito como integridade de Ronald Dworkin. Constata-se que há em voga no Brasil uma política de flexibilização de direitos fundamentais, típica de um estado de exceção. É certo que a Constituição da República de 1988 instaurou formalmente o Estado Democrático de Direito no Brasil, trazendo em seu bojo uma enorme gama de direitos e garantias fundamentais. Todavia, o arcabouço institucional do Estado não se encontra apto a efetivá-los, principalmente, em virtude de instituições autoritárias e alheias aos reclames sociais. Nesse cenário, o Poder Judiciário é chamado a decidir, a todo o momento, questões jurídicas, políticas e sociais. O juiz, no século XXI, assume papel mais importante que o legislador democrático, reveste-se de paternalismo para assumir o espaço vazio da sociedade órfã, utilizando na construção da decisão argumentos meta-jurídicos e políticos, afastando os princípios jurídicos e a harmonia e a independência entre os poderes. O Supremo Tribunal Federal, que possui a competência de zelar pela Constituição, tem adotado postura de flexibilização de direitos fundamentais, em flagrante violação ao texto constitucional, esquecendo-se da história vivenciada há poucos anos. Então, emerge o diferencial desta obra - a abordagem da relação entre a justiça de transição e o ativismo judicial. Os resultados alcançados revelam que a prática institucional do Supremo Tribunal Federal, revestida de discricionariedade, não leva em consideração a memória e a história para a construção da decisão, não há o compromisso com a integridade do direito, suas decisões são impregnadas de utilitarismo e positivismo, revestindo de instrumentalidade o devido processo constitucional. Demonstra-se a necessidade de implementação de um processo de justiça de transição efetivo, que propicie o exercício da memória para a construção da história, constituindo o arcabouço material do direito como integridade, que possibilite uma reforma institucional para a eliminação de práticas autoritárias que impedem a efetivação do projeto de Estado Democrático de Direito.
    Mostrar mais

    Ficha técnica

    Especificações

    ISBN9788555079139
    SubtítuloO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL EM TEMPOS DE EXCEÇÃO
    Pré vendaNão
    Peso200g
    Autor para link
    Livro disponível - pronta entregaSim
    Dimensões21 x 14 x 0.2
    IdiomaPortuguês
    Tipo itemLivro Nacional
    Número de páginas212
    Número da edição1ª EDIÇÃO - 2019
    Código Interno887367
    Código de barras9788555079139
    AcabamentoBROCHURA
    AutorSÁ, MARIANA OLIVEIRA DE
    EditoraAPPRIS
    Sob encomendaNão
    Mostrar mais

    Este livro é vendido

    SOB ENCOMENDA

    Prazo estimado para disponibilidade em estoque: dias úteis

    (Sujeito aos estoques de nossos fornecedores)

    +

    Prazo do frete selecionado.

    (Veja o prazo total na sacola de compras)

    Comprar