MA-FE E BOA-FE NA PROCESSUALIDADE DEMOCRATICA

A presente obra teve como objetivo principal discorrer sobre as implicações dos sentidos normativos da boa-fé e da má-fé em face do paradigma processual democrático. Apresentamos, agora, a 2º edição e foi possível fazer uma revisitação do tema com ampliação de conteúdos abordados na 1º edição. Pode-se dizer, a partir das conjecturas de Karl Popper, que toda produção científica apresenta aporias e o papel do pesquisador é reduzir os “furos” na linguagem do conhecimento. A partir dessa conjectura é possível comparar uma proposição científica a uma rede de pescaria, ou seja, você pode não eliminar os furos da rede, mas pode reduzi-los gradativamente! Nesta 2º edição, fizemos uma releitura da obra, com alteração de termos e expressões jurídicas a partir das conjecturas alinhavadas pela teoria neoinstitucionalista do processo. Também retiramos trechos obscuros e conclusivos de modo a alargar e atualizar os horizontes da pesquisa. Por fim, gostaríamos de ressaltar que as conjecturas alinhavas no presente livro são asserções de teste que estão abertas à arguição crítica do leitor.