Conduzir assertivamente as intervenções dentro das necessidades de cada paciente é uma das principais responsabilidades profissionais, considerando a repercussão disso no curso do tratamento. Para os psicoterapeutas que atuam com terapia do esquema, trabalhar os EIDs é um grande alvo terapêutico, considerando a ligação deles com as psicopatologias e os sofrimentos, aliada à necessidade de construir e fortalecer estratégias que auxiliem no aumento do bem-estar, no fortalecimento emocional e em uma vida mais significativa para os pacientes.\r\n\r\nEste Manual propõe 198 técnicas diretas para o trabalho com os 18 EIDs, além de inúmeras estratégias, sugestões de tarefas de casa e orientações para os profissionais baseadas em intervenções cognitivas, vivenciais/emocionais, comportamentais e interpessoais. Na elaboração de cada uma das técnicas e estratégias terapêuticas foram considerados também conhecimentos advindos de outras linhas de psicoterapia de terceira onda/geração, em razão do caráter integrativo que vem se mostrando cada vez mais apropriado atualmente. Além disso, utilizou-se conceitos e estratégias voltadas para o trabalho com os esquemas iniciais adaptativos, que estão ganhando destaque na terapia do esquema, em razão do equilíbrio necessário entre os fatores negativos e positivos envolvidos na vida das pessoas, os quais, quando trabalhados em paralelo, podem ser ainda mais eficientes. Dessa forma, a obra visa a contribuir com ferramentas atualizadas para as intervenções psicoterapêuticas, auxiliando na atuação dos profissionais da área.\r\n\r\n\r\nCONHEÇA O SUMÁRIO\r\n\r\nINTRODUÇÃO\r\n\r\nComo aplicar o Manual de técnicas em terapia do esquema\r\nAlguns cuidados na aplicação e na adequação de técnicas\r\nAs bases da terapia do esquema\r\nPerfis de pacientes e cuidados relevantes\r\nSempre existirão mais técnicas e meios\r\n\r\n\r\nPRIMEIRO DOMÍNIO: DESCONEXÃO E REJEIÇÃO\r\n\r\n1 Esquema de abandono/instabilidade\r\n\r\n1.1 Familiarizando-me com imagens mentais\r\n1.2 Genograma do abandono/instabilidade\r\n1.3 Gatilhos que ativam meu esquema de abandono/instabilidade\r\n1.4 Como lido com meu esquema de abandono/instabilidade\r\n1.5 Examinando minhas necessidades emocionais\r\n1.6 Carta para minhas necessidades emocionais\r\n1.7 Meus direitos e necessidades emocionais nos relacionamentos\r\n1.8 Lidando com meu sentimento de vazio\r\n1.9 Atendendo às necessidades emocionais nas relações\r\n1.10 Usando estratégias válidas para enfraquecer meu esquema de abandono/instabilidade\r\n1.11 Melhorando o momento quando o esquema de abandono/instabilidade estiver forte\r\n1.12 SOS quando o desespero surgir\r\n\r\n\r\n2 Esquema de desconfiança/abuso\r\n\r\n2.1 Compreendendo a origem da minha desconfiança/abuso\r\n2.2 O que me feriu\r\n2.3 Violação dos meus direitos\r\n2.4 Carta para a fonte do esquema de desconfiança/abuso\r\n2.5 Reinterpretando memórias traumáticas\r\n2.6 Reformulação de histórias relacionadas ao esquema de desconfiança/abuso\r\n2.7 Modos ligados ao esquema de desconfiança/abuso\r\n2.8 Diálogo mental com quem me feriu\r\n2.9 Avaliando de forma individual\r\n2.10 Acumulando relações mais positivas\r\n2.11 Praticando a confiança\r\n\r\n\r\n3 Esquema de privação emocional\r\n\r\n3.1 Conectando-me com a minha criança\r\n3.2 O que me faltou?\r\n3.3 Clarificando minhas necessidades emocionais\r\n3.4 Minhas histórias emocionais\r\n3.5 Percebendo minhas sensações físicas ligadas às emoções\r\n3.6 Consciência das minhas emoções atuais\r\n3.7 Automonitoramento do meu esquema de privação emocional\r\n3.8 Diálogo mental com quem infringiu meus direitos\r\n3.9 Cuidados com minha privação emocional\r\n3.10 A vida que eu quero (e mereço)\r\n3.11 Por que me conectar mais com as pessoas?\r\n\r\n\r\n4 Esquema de defectividade/vergonha\r\n\r\n4.1 Compreendendo a origem do meu esquema de defectividade/vergonha\r\n4.2 Evidências para meus cuidadores na infância\r\n4.3 Representando a mim mesmo\r\n4.4 Tentativas de superar o esquema de defectividade/vergonha\r\n4.5 Combatendo a supergeneralização dos erros\r\n4.6 Construindo uma reação alternativa diante dos erros\r\n4.7 Combatendo a esquiva do esquema de defectividade/vergonha\r\n4.8 Diálogo mental com quem está infringindo meus direitos\r\n4.9 Meu valor em evidência\r\n4.10 Avaliação das minhas qualidades\r\n4.11 Aceitando o amor das outras pessoas\r\n\r\n\r\n5 Esquema de isolamento social/alienação\r\n\r\n5.1 Quais são as minhas diferenças?\r\n5.2 Fontes da minha rejeição\r\n5.3 Xô, foco negativo!\r\n5.4 Parando com a leitura mental\r\n5.5 E se conviver não for tão ruim assim?\r\n5.6 Eu e os outros não somos embalagens\r\n5.7 Coisas positivas que a convivência social me trouxe\r\n5.8 Diálogo mental com minha criança vulnerável\r\n5.9 Meus modos esquemáticos nas situações sociais\r\n5.10 Passo a passo da minha mudança\r\n5.11 Permitindo-me conectar\r\nRecomendações para os psicoterapeutas\r\n\r\n\r\nSEGUNDO DOMÍNIO: AUTONOMIA E DESEMPENHOS PREJUDICADOS\r\n\r\n6