MAYRA E A FLORESTA VIVA

Mayra, 13 anos, adolescente, descendente de quilombolas e de índios, vive perto de inúmeras cachoeiras de uma chapada. Ela vive com sua avó, Aisha, raizeira, na terra de seus ancestrais. Luana, 13 anos, é filha única, uma típica citadina de cidade grande. Ela acompanha os pais em um passeio um pouco mais para fora do perímetro urbano, Luana é picada por uma cobra. A distância da cidade, a chuva e a dificuldade de voltarem pela estrada de terra sem GPS, faz com que os pais, peçam ajuda junto à única pedestre que encontram na estrada lamacenta, Mayra. Olhando a gravidade da ferida ela os leva para a casa. A avó pode ajudar. Uma interação curiosa acontece entre as duas jovens. Um delicioso encontro de culturas/mundos irá acontecer. Luana irá conhecer um mundo além daquilo que ela chama de "eco-chatice". Mayra, de início avessa à "civilização", irá conhecer algumas vantagens da tecnologia bem usada. A proposta da história é abordar a diversidade cultural brasileira (brancos, índios, negros), e evidenciar a riqueza de cada um, desde que seja reconhecida como tal e respeitada.