A maioria dos pacientes é atendida em ambulatórios: centros de saúde, policlínicas ou consultórios. Por isto a medicina ambulatorial deve merecer uma atenção toda especial no ensino médico. As consultas se referem em grande parte a afecções menos graves - algumas crônicas, outras agudas e autolimitadas. Estas são melhor atendidas mediante um tratamento comedido e conservador. Mas há uma parte - ainda que reduzida - de casos de doenças graves que exigem cuidados imediatos e eventualmente uma intervenção hospitalar. Reside aí o dilema da Clínica Médica: onde fixar o ponto de partida de um tratamento. Seria imprudente tomar a maioria dos casos menos graves como regra. Mas também a suposição de que todos os pacientes são portadores de doenças graves levaria a perigos como a iatrogenia, os custos insustentáveis e os erros diagnósticos. O livro 'Medicina ambulatorial - Princípios básicos' expõe uma série de estratégias que permitem enfrentar estes problemas e eliminam a aparente dicotomia entre hospital e ambulatório. Sumário: O que é doença. Interpretando a doença. O paciente. O diagnóstico. A história clínica. O exame físico. O exame complementar. Fontes de erro. A saúde coletiva. A decisão diagnóstica. A decisão terapêutica. O especialista e o médico geral. A questão do litígio. Os processos por 'erro médico'. Economia médica. Posfácio. Leitura complementar.