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Sinopse
Desconfiado, o protagonista desta história consulta um velho Atlas, e como não encontra nenhuma referência a respeito, suspeita de um tipo de trote. Depois de falar com sua mãe, fica sabendo que o país chamava-se Daomé até 1975, e por isso não aparecia nos mapas mais antigos. Ela também esclarece a coincidência do sobrenome. Depois da abolição, muitos dos libertos pela Lei Áurea retornaram à terra dos seus ancestrais, levando consigo costumes e nomes brasileiros para o atual Benim, onde são conhecidos como “agudás”.
Após essas explicações, Chico decide responder, contando um pouco sobre a sua vida, a origem do seu nome, inspirado em Zumbi dos Palmares, que fora batizado Francisco, além de descrever as festas populares de Salvador, Bahia, onde ele mora com seus pais. Do outro lado do Atlântico, Guézo relata o cotidiano da sua numerosa família. Ele fala dos parques, da cidade flutuante sobre palafitas, dos animais selvagens, da savana africana, do Templo das Pythons, dos idiomas fon e iorubá, da culinária temperada com azeite de dendê. Desperta ainda mais a curiosidade do “primo”, ao mencionar o exército das Ahosi, mulheres guerreiras caçadoras de elefantes, e dos rituais da religião vodu, parecidos com os do candomblé, que Chico conhecia por intermédio de sua avó.
Ao longo da troca de mensagens, repleta de informações históricas e culturais, o menino descobre que, no passado, Benim foi o principal ponto de embarque dos africanos escravizados trazidos ao Brasil. A partir daí, questões como racismo, a prática da escravidão existente antes da chegada dos europeus, que vieram romper o tradicional equilíbrio de poder entre as comunidades, abrindo caminho para o colonialismo e o tráfico intercontinental, são abordados com respeito e delicadeza. Tecendo uma rede entre os respectivos costumes e tradições, Chico amadurece, tomando consciência das suas próprias raízes.
Na conversa entre mundos aparentemente distintos, uma ponte vai sendo construída, ilustrando e fortalecendo os laços comuns entre esses dois povos, unidos pela ancestralidade africana.
Ficha Técnica
Especificações
| ISBN | 9786558911715 |
|---|---|
| Pré venda | Sim |
| Biografia do autor | Márcia Camargos é escritora, jornalista e historiadora, doutora em História Social pela USP, autora de mais de 30 livros — entre ensaios, biografias, romances e obras infantojuvenis — e vencedora de prêmios como o Jabuti e o Livro do Ano pelo estudo sobre Monteiro Lobato. Seus trabalhos abordam temas da cultura e da história brasileira, especialmente o ambiente artístico e intelectual paulista. Integra o Conselho Editorial da editora Expressão Popular, que incentiva e produz livros a baixo custo para movimentos sociais, além de colaborar com o setor educativo da Escola Nacional Florestan Fernandes, em Guararema. |
| Ilustrador para link | NUNES ROBERTA |
| Peso | 200g |
| Autor para link | CAMARGOS MARCIA |
| Livro disponível - pronta entrega | Não |
| Dimensões | 1 x 23 x 16 |
| Idioma | Português |
| Tipo item | Livro Nacional |
| Número da edição | 1ª EDIÇÃO - 2026 |
| Código Interno | 1187541 |
| Código de barras | 9786558911715 |
| Acabamento | BROCHURA |
| Autor | CAMARGOS, MARCIA |
| Editora | EXPRESSAO POPULAR |
| Sob encomenda | Não |
| Ilustrador | NUNES, ROBERTA |
