As notícias sobre os conflitos em geral e sobre o terrorismo em particular têm um certo e relevante impacto no imaginário das pessoas. Por isso, compreende-se a dose extra de violência utilizada em tais atos preferencialmente contra civis. Tais ocorrências são premeditadas e visam prioritariamente atrair a atenção da mídia. Neste sentido, costuma-se também dizer que o terror é uma forma de 'comunicação violenta'. Por decorrência, é comum acusar a imprensa de cumplicidade e de manter uma relação'simbiótica' com tais grupos que utilizam o ataque a bombas, seqüestros e assassinatos, entre outros meios violentos, para fazerem ouvir suas demandas. Dizem estas vozes críticas que as corporações jornalísticas e os terroristas vivem em conluio, como parasitas, um animando-se da energia do outro. Ao noticiar quase instantaneamente os golpes assassinos desses grupos, a mídia também amplia o círculo do medo. A hipótese corrente é a de que sem imprensa provavelmente não haveria terror.